2009 vai ser um ano fértil em eleições.
O Povo vai ter a oportunidade de ir às urnas “3 times in a row”:
Europeias, Legislativas e Autárquicas.
É uma excitação.
Sobre a primeira não vale a pena falar. Ela existe porque sim, e nós aqui reduzidos ao nosso cantinho, lá acataremos o que tiver que ser…
Na segunda, e a mais importante para o consumidor luso, o que vai estar em cima da mesa, é a manutenção ou não da actual maioria socrática.
A “brucha” do PSD (é assim que está escrito a spray num prédio da Lapa…) pessoa séria, honesta e trabalhadora, não assegura o mínimo dos mínimos para seduzir seja quem for. É pena, mas é a realidade. Nem sequer é politica. Não empolga, não atrai e não nasceu para estas andanças…
Fazendo um paralelismo ao contrário, Fernando Alvim tem razão, quando diz que o Benfica é o PSD do futebol…
Portanto o nosso estilizado e armanizado PM lá vai continuar por S.Bento mais 4 aninhos…
Por mim até prefiro que mantenha a maioria, mantendo o PR vigilância apertada na governação rosa.
Na terceira, o combate politico vai estar como de costume centrado na apetecível Capital, Porto e outras capitais de distrito. É um escândalo haver presidentes de Câmara no poleiro há décadas. É perigoso e corrosivo para a democracia. A limitação de mandatos já devia estar resolvida: 2 no máximo!!
Isaltinos, Valentins, Fátimas, Avelinos e outros tantos lá vão eles outra vez distribuir Bjs & Abs.
São eles, os autarcas, os grandes responsáveis pelas enormes atrocidades cometidas nestes mais de 30 anos de “cravos livres” e pela descaracterização urbana do território nacional.
Graças aos autarcas que aprovam o que lhes apetece, Portugal é hoje um país mais feio, foleiro e piroso. Basta ver as rotundas e o mau gosto assustador de prédios e maisons espalhadas de norte a sul (vai-se, ainda, salvando o nosso querido Alentejo).
Agora sem terem a obrigação de fazer concursos até aos 5 milhões de € receio o pior.
Alguém controla estes senhores?
E como é preciso fazer campanhas e eleger os dignos representantes dos consumidores nacionais, embora aí poluir e encher o país de OUTDOORS. Com a crise dramática instalada na publicidade, os concessionários agradecem. Os partidos só têm que pagar sem juros e a perder de vista…
A internet dá muito trabalho bem como outras formas de chegar aos eleitores.
Confesso que não é fácil.O descrédito é grande e assim vai ser a abstenção.
A politica neste país é um emprego e ainda por cima mal pago, o que não ajuda nada a dignificar a actividade nobre, que é, ou que deveria ser a política.
Agora, acabem com os cartazes, terceiro mundistas, mal concebidos, e de estética duvidosa, colocados em locais nobres das cidades, tipo Marquês de Pombal.
Não estamos nos anos 70.
Alguém consegue imaginar estas obras de arte, na étoile em Paris ou qualquer outra praça emblemática europeia?
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