20 de abril de 2009

Opiniões que Marcam

Numa época em que o tema da crise é motivo e desculpa para muitas empresas retraírem a sua actividade, os gestores de Marketing têm, agora, uma oportunidade de ouro para a identificação de novas oportunidades de negócio e respectiva dinamização no interior das suas organizações.
Antecipar o futuro é, naturalmente, estar mais à frente; as novas oportunidades de negócio resultam do aproveitamento atempado de tendências que outros não souberam ou não puderam antecipar.



Foi por isso que, exactamente há um ano atrás, surgiu o Laboratório de tendências de marketing, FutureCast Lab.



Nascido de uma iniciativa do GIEM (o centro de investigação de marketing da ISCTE Business School), este laboratório exerce a sua actividade na área de identificação e análise de novas tendências de marketing, cujo impacto obrigará as empresas a enfrentar novos e estimulantes desafios. A verdade é que estes desafios estão lá, independentemente de queremos ou não; e vê-los ou não é apenas uma questão de miopia.



Vinte e uma das grandes empresas a operar em território nacional, em sectores tão distintos como a banca, os transportes, o retalho, o turismo ou o grande consumo, já perceberam que é em tempo de conjunturas desfavoráveis que se marca a diferença entre os visionários e os receosos.



Neste primeiro ano de actividade, esta antecipação do futuro resultou no estudo de 60 tendências (desde Prosumption a Retail…tainment) divididas em grandes áreas temáticas definidas pelas empresas consorciadas.



Entre os outputs deste trabalho, realçam várias dezenas de Digests, com o estado da arte de cada tendência, e o desenvolvimento de estudos específicos com aplicações específicas no âmbito organizacional.



A aplicação de metodologias inovadoras tem permitido identificar o grau de aplicabilidade e o respectivo horizonte temporal, configurando um enquadramento conceptual e prático que origina novas vantagens concorrenciais.



Em alguns casos, a implementação de tendências analisadas é já uma realidade que tem tanto de prometedora quanto de desafiante.



Iniciativas como esta são urgentes no país – projectos robustos e aprofundados, e não apenas umas ideias giras sem interesse nem aplicação.



E, lá diz o ditado, quem tem unhas é que toca guitarra!



Aconselha-se, pois, as empresas a deixar crescer as unhas!

Avalie este artigo 1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelas
Loading ... Loading ...

Comentários (0)

Escreva o seu nome e email ou faça login com o Facebook para comentar.