Infelizmente deparamo-nos diariamente com empresas em que se sente uma barreira muito grande entre o chamado “front office” e o “back office”.
Um dos exemplos mais flagrantes encontra-se em quase todas as insígnias de retalho. Por exemplo, se entrarmos num supermercado e pedirmos um produto que está em ruptura, a resposta mais vulgar é a seguinte; “eles não estão a mandar isso para as lojas”. Quem são os “eles”? Até parece que pertencem a uma empresa distinta. E se nós reclamamos o sucedido, então dizem; “pois… nós estamos fartos de pedir mas lá nos armazéns não querem saber!”. Entenda-se que os armazéns e as lojas pertencem à mesma marca/empresa.
Este tipo de resposta; de colaboradores que estão na linha da frente do serviço ao cliente; é transversal a muitos sectores de actividade.
Qual é a impressão com que o cliente fica? Péssima!
Sentimos que naquela empresa as pessoas não se entendem, não servem o cliente num único tom, em suma, não estão a vestir a mesma camisola.
E quem é o responsável? Adivinhe-se…
Vestir a camisola de uma empresa é algo que não se consegue impor.
Quem se identifica com o modelo de gestão da empresa onde trabalha facilmente veste a camisola.
Gestores que asseguram a verticalização dos seus princípios de gestão e a comunicação entre os colaboradores, criam empresas em que a camisola é vestida por todos.
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