Esta semana assistimos ao lançamento de uma iniciativa inovadora em Portugal – a de uma comunidade das pessoas dispostas a partilhar meios de transporte nas suas deslocações.
Trata-se da Galpshare, uma iniciativa da Galp no seu portal energia.positiva.pt, no âmbito da denominada Web 2.o – a internet onde os utilizadores criam conteúdos, não se limitando a fazer downloads.
Como é sabido, a esmagadora maioria dos carros que entram e saem diariamente das cidades transporta apenas uma pessoa, com o consequente desperdício de milhares de lugares vazios. Contudo, a já muito falada sugestão de partilha de veículos nunca tomou realmente corpo, por motivos de vária ordem mas, principalmente, pela falta de dinamização de instrumentos que facilitassem esse objectivo.
A Galpshare surge, assim, como instrumento de dinamização social e melhoria ambiental numa altura em que, para além das preocupações mundiais com as questões energéticas, a conjuntura económica aconselha a redução de custos.
Para facilitar a criação de sub-comunidades, identificando o local de partida ou de destino, a Galp Energia está a incentivar a criação de grupos em diversas organizações numa clara estratégia para ultrapassar a barreira da falta de confiança.
A comunicação procura capitalizar nos aspectos inovadores da iniciativa que passam por uma nova lógica de mobilidade sustentável, redução de custos e, ainda, por uma nova experiência de viagem.
A estratégia integrada inclui contactos directos personalizados com um grupo de universidades, Instituições e empresas para constituição de sub-comunidades locais (grupos) e a utilização de TV, rádio, internet, publicidade exterior e no ponto de venda.
É expectável que, para além da comunicação formal, funcione o buzz word digital através de contactos por email, viral marketing, fóruns ou blogues e, naturalmente, word of mouth no mundo físico.
O esperado sucesso da Galpshare dever-se-á a dois importantes pólos de energia positiva: um consumidor que aceita ser responsável e decide abdicar do seu habitual comodismo passando a um consumo mais racional e, pelo lado da empresa, a valorização de uma resposta ambiental com o consequente aumento do goodwill da marca.
É (também) assim que se constrói o valor de uma marca!
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