Num ano em que analistas e instituições económicas prevêem uma forte contracção económica a nível mundial, não sendo Portugal excepção, é natural que também se verifique uma quebra do investimento no mercado publicitário. No entanto, um dos princípios a ter em conta é o de que o mercado publicitário é amplo e contempla diferentes realidades e, por isso, também as perspectivas variam de acordo com as potencialidades de cada suporte.
E neste caso, a comunicação exterior tem sido um dos suportes mais privilegiado nos últimos anos, no qual o mercado publicitário tem apostado, contribuindo para o crescimento acentuado do “Outdoor” desde 2003.
Por exemplo, em 2008, e de acordo com os dados mais recentes, o mercado total publicitário decresceu 2,1 por cento, enquanto que o “Outdoor” registou um crescimento de 0,5 por cento em relação a 2007.
Em sentido contrário, a TV decresce 1,5 por cento, a imprensa decresce 8,3 por cento, a rádio 7,5 por cento e o cinema decresce 4,6 por cento. Apenas a Internet apresentou um crescimento de 52 por cento em 2008.
Outro factor importante a ter em consideração quando se fazem perspectivas para 2009, é saber o comportamento dos vários suportes do mercado publicitário em momentos de contracção económica. E aqui, ao analisar-se o historial recente, verifica-se que 2002 foi o pior dos últimos anos.
Na conjuntura de então, o mercado publicitário sofreu uma queda acentuada de investimento em relação a 2001, no entanto, à excepção da TV Cabo, o “Outdoor” foi aquele que melhor resistiu à crise.
Esta tendência perspectiva-se novamente para 2009, devendo a comunicação exterior ser um dos suportes que menos sentirá os efeitos da chamada crise.
As virtudes da comunicação exterior face aos demais suportes do mercado publicitário tornam-se ainda mais evidentes nos momentos em que as empresas são obrigadas a restringir orçamentos e procurar soluções mais inovadoras para chegar ao consumidor e ao cidadão.
A comunicação exterior tem conseguido dar resposta às necessidades dos anunciantes em tempos mais difíceis, sendo que a JCDecaux tem estado na vanguarda quando se trata de apresentar soluções inovadoras e eficazes.
Por isso, não é de estranhar que as empresas, em tempos mais difíceis e que exigem opções, decidam por investir no “Outdoor” em detrimento de outros suportes, por reconhecerem que vai de encontro aos seus objectivos.
Assim, e apesar do ano difícil que se adivinha, nomeadamente no mercado publicitário, a comunicação exterior será uma das áreas que melhor condições tem para resistir ao clima de contracção económica que se faz sentir em Portugal e no mundo.
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