Cristiano Ronaldo recebeu o galardão de Melhor Futebolista do Ano atribuído pela FIFA. Trata-se de um prémio que, para além de reforçar o prestígio do jogador, contribui para o reforço da imagem de Portugal no mundo. Da mesma maneira que Nelson Évora, Naide Gomes, Mariza, António Damásio, Saramago, Paula Rego e muitos outros que, por aquilo que têm feito e pelo reconhecimento internacional que lhes é devido, contribuem para a imagem do nosso País.
Vou colocar a questão em termos de branding. Desde já peço desculpa aos visados, mas a verdade é que, do ponto de vista do marketing, Cristiano Ronaldo, António Damásio, Mariza são marcas. Mais, são marcas portuguesas que se destacam nos mercados internacionais. Da mesma maneira que Portugal é também uma marca, devendo ser gerida como tal.
E quando se diz que aquelas marcas – as pessoais – contribuem para o reforço da marca país, não se está mais do que a abrir a porta para o co-branding: situação em que duas ou mais marcas se associam para fortalecer a sua notoriedade e imagem conjunta.
Longe de mim querer reduzir tudo a marketing. Longe de mim querer transmitir aqui uma posição interesseira e economicista – expressão muito em voga nos dias que correm e utilizada de forma pejorativa. Mas a verdade é que as oportunidades ao nível do co-branding existem: entre, por um lado, portugueses de prestígio e reconhecimento internacional e, por outro, a marca Portugal. Há é que saber tirar partido dessas oportunidades com profissionalismo e rigor. E não de uma forma amadorista, esperando simplesmente que as coisas aconteçam.
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