23 de dezembro de 2008

Opiniões que Marcam

1º Reputação
É a palavra-chave neste período de crise. A base do valor dos activos intangíveis, os quais têm um peso cada vez mais preponderante e que se revela visivelmente no resultado bolsista. Saber gerir, construir e defender a reputação das entidades clientes será fundamental em 2009.
 
2º Prevenção e gestão de crise
Associada à primeira tendência estará a capacidade das empresas de comunicação de lidarem eficazmente com situações de crise mas, não menos importante, saberem preparar eficazmente os seus clientes para os imponderáveis com impacto potencial negativo na sua imagem e reputação: Encerramentos, despedimentos, fusões e aquisições…Tudo isto é expectável para 2009, para além dos imprevisíveis.
 
3º Consultadoria, não assessoria
Os clientes procurarão cada vez mais, em 2009, um parceiro com know-how capaz de aconselhá-los de uma forma estratégica e integrada a desenvolver uma política de comunicação coerente e de médio/longo prazo. A assessoria de imprensa, por si só, é uma ferramenta inútil e cada vez desvalorizada.
 
4º Focalização nos objectivos de negócio
Qualquer que seja o âmbito dos projectos a desenvolver, eles deverão estar associados aos objectivos de negócio do cliente e ao reforço da relação com os seus stakeholders. Conhecer o mercado, a actividade e o ambiente competitivo da empresa/instituição é uma condição essencial para atingir os resultados pretendidos.
 
5º Rendibilização do custo/hora de consultadoria
Em tempo de “vacas magras”, é indispensável aos consultores de comunicação gerirem da melhor forma as suas horas de trabalho por projecto. Numa actividade onde o que se contrata é essencialmente tempo, dependerão da gestão eficaz das horas de consultadoria os bons resultados das empresas do sector.
 
6º Parcerias e networking
Uma tendência que continuará em 2009 será a de as principais empresas portuguesas de comunicação tirarem cada vez maior partido das suas parcerias internacionais em áreas específicas. A crescente profissionalização do sector leva à procura de parceiros especializados e com respostas comprovadas aos desafios. Quem estiver sozinho terá maiores dificuldades em percorrer o caminho.  O cliente quer sentir segurança e ela transmite-se demonstrando um track record bem sucedido.
  
7º As R.P. 2.0
Ou 3.0. Ou X.0. A atenção contínua à pegada digital das empresas é hoje determinante e sê-lo-á cada vez mais. A diversidade da blogosfera e das redes sociais, para além dos meios de comunicação online, tornam o conhecimento do universo digital num requisito indispensável à consultadoria em comunicação
 
8º Angola e as oportunidades
Ter cada vez maior presença e participação no mercado angolano é uma vontade natural das principais empresas do sector, como forma de contrariar a recessão interna. Em 2009 assistir-se-á à consolidação do “xadrez” e à clarificação de quem tem verdadeiramente um papel a desempenhar neste pais onde abundam os desafios e as oportunidades.
 
9º Marketing Político
Eleições europeias, legislativas e autárquicas. O desafio para as empresas de comunicação é o de serem capazes de demonstrarem ser parte da solução e não mais um problema, numa altura em que alguns consultores passaram a ser eles próprios notícias, nem sempre pelas melhores razões. No entanto, como o demonstram exemplos recentes, os políticos necessitarão sempre de um aconselhamento especializado ao nível do marketing eleitoral.
 
10º Sustentabilidade e Responsabilidade Social
Em 2009 continuará a atenção crítica dedicada à comunicação nas áreas da sustentabilidade e da responsabilidade social. «Walk the talk» será o conceito-chave. Cabe às empresas de comunicação combaterem o greenwash e o dizer por dizer. A credibilidade é um valor sem retorno quando se perde a confiança dos stakeholders.


 



 

Avalie este artigo 1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelasA Ipsis antecipou as dez tendências que se vão fazer sentir na área das relações públicas em 2009. Em contagem decrescente para o novo ano, são muitas as incertezas. O Imagens de Marca inicia aqui uma antevisão das tendências para 2009. Por João Villalobos, Director de Estratégia e Projectos Especiais da Ipsis

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