Já sabemos que a crise começou por ser financeira, passou a económica, evoluiu para recessão e provavelmente acabará em depressão.

 

E o carrocel não vai parar.

 

Aliás a vida é mesmo isso, um carrocel, um sobe e desce mais ou menos rápido e instável. E quando pára não sabemos bem onde estamos.

 

No meio disto tudo o consumidor corta no consumo, o marketing corta no budget e as empresas cortam no pessoal.

 

Isto não está nada fácil!

 

Mas não estamos sempre a dizer uns aos outros que o que nos move são os challengers ?

Que detestamos a rotina e que o que queremos é coisas novas e disruptivas ?

 

Coragem, ousadia e isso que estão a pensar, precisam-se!

 

Claro que há dificuldades. Há a conjuntura, de costas muito largas, e há, isso sim, um problema estrutural muito sério neste país, que se arrasta há décadas. Mas agora não vale a pena perder tempo com isso. Os políticos que se preocupem com “essa matéria”, chavão que adoram repetir.

 

Dá que pensar quando lemos com grande destaque que grandes Marcas/Anunciantes cortam X% nos seus orçamentos de MKT & COMUNICAÇÃO.

 

É mais fácil. É automático.

 

Custa assistir a isto, quando esses profissionais de Marketing, sabem (?) melhor que ninguém, que a seguir à dita crise (sim, porque há que ser optimista) o esforço de recuperação exigido para relançar uma MARCA que entretanto perdeu fulgor é muito, mas muito maior. E isso sai caro!

 

Sabemos que hoje é tudo muito volátil, que a vida das empresas e de quem lidera não é nada fácil e que andamos todos na corda de bamba.

 

Sabemos também que “a necessidade aguça o engenho”.

 

Comunicar nos 4 media tradicionais e com Planos de Meios com cruzinhas tipo totoloto, (na verdade é disso que se trata muito hoje em dia), já era e já não pega.

 

Dá trabalho PENSAR como fazer diferente.

 

Como chegar eficazmente a um consumidor cansado dos métodos tradicionais, mais informado, mais desconfiado e vítima de uma verdadeira overdose de mensagens.

 

Tal como no futebol, a culpa é do sistema! A inércia anda aí. E quem não arrisca…

 

 

Mas há quem ouse e se destaque noutras formas de comunicação.

 

A importância crescente da INTERNET, o meio que mais cresce no Reino Unido, o poder do COSTUMER PUBLISHING  que permite a grandes Empresas e MARCAS criarem os seus próprios conteúdos e colocá-los ao dispor dos seus Colaboradores e Clientes, (revista SAINSBURY’S) os EVENTOS tipo air race REDBULL. e o PRODUCT PLACEMENT  inteligente tal como a FEDEX no filme “O Náufrago” (e não, como no último James Bond, onde a aparição das Marcas é óbvia e forçada, logo de eficácia duvidosa).

 

No fundo o que se procura são renovadas BRAND EXPERIENCES num ambiente demasiado hostil para MARCAS e nesses ambientes ganhará quem tiver as melhores IDEIAS e quem souber OPTIMIZAR budgets.

 

No Marketing não há, felizmente, seguro contra todos os riscos.

 

No Marketing há estratégias e objectivos para vender mais, a mais gente, com a maior frequência e com o máximo retorno.

 

Por favor, guardem as tesouras ou então CRIEM tal como no filme “ Eduardo mãos-de-tesoura”.