22 de outubro de 2008

Opiniões que Marcam

 A palavra mais ouvida nos últimos tempos na comunicação social e consequentemente na boca de toda a gente é crise. Crise nos mercados, no sector financeiro, nas empresas e claro, nos bolsos dos consumidores. O abrandamento do consumo que há meses afecta os americanos acentuou-se nos últimos meses na Europa. Seja qual for a dimensão real deste problema, o facto é que há um abrandamento do crescimento económico no nosso País.


 


Perante este cenário, e eu que não sou um pessimista, acredito que as empresas portuguesas são capazes de encontrar soluções e alternativas rentáveis para continuar a crescer. A internacionalização das marcas portuguesas e a procura de novos mercados pode ser um caminho a seguir.


 


Os casos mais conhecidos de empresas como PT, Galp Energia, Renova ou Compal são exemplos para todos, no entanto existem mesmo outros casos de sucesso de empresas que têm na exportação o seu principal mercado, marcas com posicionamentos capazes de competir com as melhor em mercados de difícil penetração como Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos e Japão.


 


Gostaria hoje de analisar um case study na área do calçado. Uma marca que jovem e irreverente, que aposta na criação de uma marca global, com estilo próprio que encontra nos nichos urbanos o seu target, a qualidade e design dos produtos foi o seu factor crítico de sucesso. Um slogan Interno que serve de mote ao trabalho desenvolvido pelos seus colaboradores “Ever Changing, Ever developing”.


 


Comprada em 1994 pelo grupo Kaya a um designer Inglês, a marca está hoje em todos os continentes e alargou a sua gama de produtos a acessórios e roupa, tudo porque o grupo de Guimarães teve uma visão do global do mercado e alargou o seu olhar ao Mundo.


 


Portugal é o País da EU que mais mudou a sua estrutura de Exportações, sectores como a Aeronáutica, produtos farmacêuticos, chips, memórias RAM e instrumentos médicos de precisão, são exemplos de alta tecnologia que representam, hoje, 15% das exportações portuguesas. Estamos à frente de países como Espanha, Itália ou Grécia.


 


Basta acreditar e trabalhar para alcançar objectivos que devem ser traçados com o realismo de quem sonha crescer. Empresários portugueses, o Mundo começa onde acabam as nossas fronteiras.

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