17 de outubro de 2008

Opiniões que Marcam

Passaram-se 36 anos desde que a Comunicação Exterior chegou a Portugal. Foi em 1972, quando a JC Decaux iniciou a sua actividade no nosso país ao assinar um contrato com a Câmara Municipal de Lisboa.


 


Desde então, outras empresas abriram actividade em Portugal e uma panóplia de objectos tornaram-se parte integrante das cidades, mas não só de cartazes publicitários é feita esta silenciosa revolução na paisagem urbana portuguesa. O Mobiliário Urbano, disponibilizado pelas empresas de comunicação exterior, tem dotado as cidades e oferecido aos seus habitantes infra-estruturas que, de outra forma, não estariam à vista de todos.


 


Embora sejam utilizados em alguns casos como veículos publicitários, a utilidade destas peças constitui um propósito fundamental, característica aliás inerente ao conceito de Mobiliário Urbano, já que de outra forma não passariam de suportes para publicidade. Eis a grande mais valia do Mobiliário Urbano: objectos de utilidade pública economicamente sustentáveis, prestáveis à cidade, sem quaisquer encargos para os seus cidadãos.


 


Da parte da JC Decaux acreditamos que o conforto e embelezamento das ruas citadinas deve fazer parte do objectivo das empresas. Mas não basta que os objectos se revelem úteis, é preciso constantemente inovar as formas de servir a cidade que ocupamos e é absolutamente necessário que este não seja apenas um golpe de vista. De que vale um relógio na praça principal que não esteja certo? De que vale um banco de uma paragem de autocarro sujo e deteriorado?


 


A medida deste serviço à cidade não se esgota numa série de produtos que possam ser usufruídos pelos utentes urbanos. Sabemos que existimos porque os responsáveis pela cidade e todos os seus cidadãos assim o consentem, e acreditamos que o conceito de mobiliário urbano é vantajoso para todas as partes envolvidas, desde as empresas aos seus clientes, até à cidade e seus habitantes. Ainda assim, queremos ir para além disso, antecipando as necessidades de clientes e cidadãos, não permitindo que nenhum dos intervenientes desvirtue este acordo entre design, negócio e utilidade pública. Sendo o espaço que utilizamos um espaço dos cidadãos, deve ser pensado para ele, mas deve também ser ele a tomar a palavra quando, em troca, não se serve condignamente as suas necessidades.


 


 

Avalie este artigo 1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelasAnita Martins, Directora-Geral JCDecaux

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