Por várias vezes criamos indignação nos researchers (em alguns, não em todos…), quando não se segue as recomendações dos estudos…

 

E porquê? Porque o consumidor mente! Mesmo que queira dizer a verdade, mente! E mente porque acha que se comportará de determinada forma em cenário real, mas não!

 

Faço habitualmente um seminário de qualitative research no qual proponho uma valorização da marca baseada na optimização dos seus valores base e na envolvente de mercado. Basicamente, Senhoras e Senhores, estejamos atentos aos “insights” do consumidor, pois isso vale ouro.

 

Que péssimo hábito aquele de apenas se ler os resultados dos estudos. Todo o sumo está no terreno e nos “insights” que os nossos convidados libertam. E não é seguramente numa reunião mais ou menos pomposa de apresentação de resultados (e para a qual até convidámos alguns colegas…) que se fica a descobrir a formula de sucesso para o nosso desafio. É suposto que o marketeer da marca seja o seu melhor conhecedor, por isso se alguém fala dela convém estar por perto. E se esse alguém que fala dela é ainda por cima nosso cliente, então ouçam-no com muita atenção!

 

Grande parte dos nossos researchers desempenham o seu papel com um elevado profissionalismo, mas não podem arriscar a ter em linha de conta variáveis exógenas ao estudo quando se sentem sozinhos no processo. Pois, não têm um parceiro à altura, para valorizar um pequeno “insight” de alguém que lá no cantinho da sala resolveu dizer algo inteligente…

 

Uma coisa é certa, um marketeer dedicado e um researcher experiente podem fazer uma marca viver para sempre!