9 de setembro de 2008

Opiniões que Marcam

Dificilmente conseguimos imaginar a sociedade actual tal como hoje a conhecemos, sem o bombardeamento constante das marcas, sem a luminosidade dos outdoors, sem os apelos sucessivos, sugestivos e até mesmo excessivos dos flyers e outros materiais de merchandising, sem os slogans e estribilhos musicais ou simplesmente sem os logótipos… Talvez por isso defenda tantas vezes a ideia de que a publicidade não é tão impositiva como à partida se possa pensar, talvez por isso me custe entender e concordar com algumas críticas mais incisivas que se fazem ao marketing em geral. Costumo olhar para este fenómeno como sinal dos tempos, espelhando uma relação que é em tudo bilateral. O jogo na minha opinião é elaborado numa sociedade cada vez mais materialista que se alimenta sucessiva e constantemente dos produtos que quer desesperadamente consumir…Sem grandes filosofias a este respeito, acredito que as necessidades que actualmente o ser humano procura colmatar nos destinos paradisíacos oferecidos ou nos automóveis e casas de sonho, sejam apenas outras necessidades muito mais simples, muito mais singelas…


 


Deste ponto de vista, aprecio sobremaneira o que algumas marcas têm feito em campanhas publicitárias que vão surgindo pontualmente aqui e ali, como por exemplo a da Nike durante os Jogos Olímpicos, que nos vão mostrando isto mesmo, quem somos e em que mundo vivemos, em poucos segundos, com muitas imagens, muito ritmo e muita música, muitas vezes quase sem palavras, campanhas capazes de celebrar o homem moderno, imperfeito diria eu, nos valores que defende, mas audaz a inovar, a criar, talvez solidário que outrora, ou pelo menos mais sensível, mais informado, ou unicamente mais universal, mais global.

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