24 de julho de 2008

Opiniões que Marcam

Quando em 2003 Roberto Medina atravessou o Atlântico para internacionalizar a sua marca “Rock in Rio – Por Um Mundo Melhor” deparou-se com o normal cepticismo de uns e com a desconfiança de outros. Crente no sucesso do projecto, compreensivo com a atitude inicial dos agentes e actores deste meio, nunca temeu estas reacções. A sua maior preocupação sempre foi a de explicar ao mercado, aos patrocinadores, aos parceiros institucionais, que o Rock In Rio não era um mero festival de música, com bandas a actuar num palco! Isso seria pouco para quem vinha de tão longe, e tão pouco acrescentaria ao mercado português, uma vez que, por cá, já se realizavam bons concertos e festivais de música. O seu maior desafio seria dar a conhecer o conceito do seu projecto e levar os seus parceiros de negócio e aventura a assimilar as respectivas diferenças competitivas.



O Rock In Rio é um projecto de comunicação global, é o sonho de um sonhador, obsessivo e inquieto na realização e construção de um mundo melhor. A música é apenas um factor de identificação comum, relegada para o fim da linha, para a celebração final.



Compreende o Rock In Rio quem perceber que este evento é, antes de mais, uma grande festa da família, das marcas, das instituições onde tudo e todos têm o seu espaço de integração e divertimento, mas sem nunca defraudar e esquecer as responsabilidades individuais de cada um. É por isso um projecto único e intransmissível. Único e intransmissível porque depende da visão de Roberto Medina.



Acontece porém que a execução desta empreitada acarreta um profissionalismo e uma dedicação ímpares. Um projecto desta dimensão tem o seu sucesso baseado na inspiração suportada por uma organização exemplar e pelo planeamento estratégico definido ao milímetro. Um ano e meio antes da data de cada evento tudo começa a ser preparado: a equipa comercial inicia o trabalho com as marcas patrocinadoras, a produção enceta o desenvolvimento da cidade do Rock, o casting recruta os artistas, os advogados formalizam os contratos…



De facto, o sucesso deste evento está na atenção aos pormenores, a todos os pormenores. Desde a contratação dos artistas, ao transporte do público, amigo do ambiente, ao estado do relvado e à preocupação pela plantação e sistema de rega das flores (como foi o caso no RiR – Madrid), tudo pensando no bem-estar dos espectadores e dos seus parceiros.


 


Ter sucesso dá muito trabalho.


 


Rock In Rio: eu fui. Eu vou.

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