Este artigo não tem rigorosamente a ver com sexo mas, em compensação, o seu título enquadra-se perfeitamente na tendência para o “disparate” gratuito que caracteriza as silly seasons.
Na área desportiva estamos claramente na silly season com títulos chamativos de jornais cujo conteúdo não é desenvolvido, até porque há pouco ou nada para adiantar.
Após a conclusão do Euro 2008, que constitui mais um grande acção de Marketing Desportivo pela adesão de consumidores e patrocinadores, entramos rapidamente na silly season
Uma das concretizações da tendência para o “disparate” a nível nacional prende-se com as trapalhadas à volta do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol e as dúvidas e confusões relativamente a um campeonato nacional que começa dentro de poucas semanas e relativamente ao qual estão por decidir várias questões como, por exemplo, a participação de um clube na 1ª Liga. Certamente que esta não é a melhor forma de credibilizar o futebol em Portugal.
A nível internacional, o Presidente da FIFA também apareceu com um discurso de uma suposta escravatura sobre futebolistas, dando como exemplo mais recente o desejo de Cristiano Ronaldo em transferir-se para o Real Madrid. Realmente não lembraria a ninguém esta comparação e ainda menos vinda do Presidente máximo do futebol. O apelo ao não cumprimento de contratos é algo que só pode afastar também os patrocinadores que são fundamentais para o futebol.
O futebol de alta competição é, cada vez mais, um espectáculo televisivo que se joga a uma escala global e que é suportado por empresas patrocinadoras e anunciantes dos espectáculos televisivos.
As apostas das empresas patrocinadoras e anunciantes são naturalmente influenciadas pela credibilidade do futebol. Ora, em termos de marketing desportivo estamos, de facto, na silly season.
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