A diplomacia pessoal e a cortesia fazem com que os confrontos sejam assumidos com mais facilidade. Como ensina a experiência, agir com tacto melhora a imagem e a credibilidade.
O que não quer dizer que não se possam expressar desacordos, mesmo veementes, desde que seja de modo convincente e sem prejudicar o relacionamento. Isto é, resistindo às tentativas de manipulação, ameaças e chantagens.
A diplomacia evidenciada no uso da moderação, discrição e delicadeza é habitualmente reveladora de astúcia para os negócios.
Perder a compostura pode ser um desastre difícil de remediar, pelo que nas situações críticas as perguntas a fazer são se a situação é realmente importante e que impacto terá passado alguns meses. Quer se trate duma discussão, erro, oportunidade esquecida ou decepção, o mais provável é que pouco tempo depois já ninguém se recorde do caso.
A diplomacia vê-se nos pequenos gestos, como compreender as necessidades e atitudes dos outros em vez de mostrar irritação, aborrecimento e tédio. Mas também quando se toma a iniciativa de esclarecer mal entendidos, não cultivando quaisquer ressentimentos. Quando alguém conta uma história ou partilha um acontecimento, devemos abdicar da necessidade de chamar a atenção e aproveitar a alegria do êxito alheio pedindo que contem mais.
Aceitar uma crítica dilui a tensão, satisfaz o desejo dos outros expressarem o seu ponto de vista e, mais importante, ainda oferece uma oportunidade de aprendizagem sobre nós. Reagir negativamente convence o interlocutor que tem razão e não o contrário.
Ser conhecido pela capacidade de avaliar objectivamente a situação, ser imparcial e ter comportamento justo é uma mais-valia incomensurável na imagem.
Praticar a diplomacia permite criar um traço de distinção e constitui a regra número seis para construir a marca.
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