O valor das ideias O valor das ideias

5 de novembro de 2012

O valor das ideias

Não, não vou falar do momento.
Vou poupar (verbo muito popular nestes tempos) os leitores.
Aliás arranjar inspiração para estes artigos mensais começa a ser um quebra cabeças. Claro que se fôr para deitar abaixo temas não faltam. Mas confesso que recuso-me a ir por aí. Sou um optimista incurável e teimoso e vou fugindo, enquanto tiver fôlego, perninhas e saúde, do permanente mal dizer tipicamente nacional.

Por isso vou falar de IDEIAS.
IDEIAS que fazem andar o mundo e as nossas vidas.
Que nos fazem mais felizes e que nos ajudam a viver e gozar o melhor da vida enquanto cá andamos.

“Essa IDEIA é minha”.
“Fui eu que tive essa IDEIA”.
“Eu sou o autor dessa IDEIA”.
“Eu sou o pai da IDEIA”.

São frases que mostram bem o carácter possessivo e reivindicativo por quem, (?) originalmente, as teve na sua cabeça.
E quem não tem o condão de as ter, copia ou rouba.

É tal a sua importância, que a história e os tribunais estão cheios de casos de relações de negócio quebradas por causa da disputa de IDEIAS.

No Marketing, há marcas que de imediato associamos a uma grande IDEIA:

LEGO,
GEOX,
IKEA,
SWATCH,
E claro algumas, escassas IDEIAS nacionais, das quais destaco H3 e RENOVA.

Mas não é só no mundo das Marcas que uma IDEIA vale ouro.
Nestes tempos sui generis, para não dizer outra coisa, a vida, a nossa rotina, estupidificante muitas vezes (com a ajuda dos Media) precisa desesperadamente de IDEIAS.
Desde as IDEIAS tipo “a vida é bela” como fazer mergulho, escalar uma falésia, ou andar de balão, ou o que fazer á noite, no fim de semana, escolher um destino de férias ou porque não, uma maneira especial de pedir em casamento a mulher que queremos ( e acreditamos) ser a ideal para nos aturar até perdermos a validade terrena.

E foi isso que fez o Diogo, advogado, à Sofia, designer.
Encostou-a à parede criativamente com uma grande IDEIA.

Imprimiu um MUPI da JCdecaux com a célebre pergunta da praxe “ Queres casar comigo? “ e afixou o cartaz á saída do restaurante onde habitualmente iam.
E porque a IDEIA era original, foi tema de reportagem na última TimeOut que aqui anexo e aconselho a ler.
Bonito e refrescante.
Podia ser filme americano, mas não é.
Passou-se em Campo de Ourique, numa cidade tão romântica, tão romântica, que o Woody Allen há-de cá vir filmar.

As IDEIAS fazem e sabem bem. Fazem-nos abrir sorrisos. Tornam-nos melhores.
Portugal e os portugueses precisam de IDEIAS, urgentemente.
Politicos, empresários, estudantes. Todos sem excepção, até porque as IDEIAS não são exclusivas de ninguém e saiem de qualquer cabecinha pensadora…

Roma na era César era já vista como uma IDEIA.
Portugal enquanto país é uma grande IDEIA.
Precisa é de ser muito bem pensada e trabalhada.

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Comentários (1)

  1. Gostei muito da IDEIA! E já tenho uma grande ideia para quando chegar o dia da nossa mudança de vida… a ideia é ser FELIZES com o que temos, porque mesmo sendo pouco já é mais que o resto do mundo tem:)

    por: Filipa,

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