A 12 de Maio, Dilma Rousseff foi afastada por seis meses da presidência brasileira, um período de tempo que inclui, por exemplo, a realização dos Jogos Olímpicos do Rio, eles próprios rodeados pela polémica devido ao atraso das obras e poluição na cidade. 45 dias depois, os britânicos votaram
para sair da União Europeia – Brexit -, uma decisão que chegou em plena crise do projecto europeu, nas diversas vertentes, social, económica e política.
Nos Estados Unidos, Donald Trump é uma ameaça real a Hillary Clinton e acredita – ele, Donald - que pode suceder a Barack Obama como presidente norte-americano; na Venezuela, os supermercados estão vazios e os alimentos básicos há muito que faltam.
São tempos complexos os que vivemos. Fugidos da crise económica, ainda não completamente debelada, os líderes globais enfrentam agora as sequelas políticas e sociais daquela. A solução para este mundo do avesso está na História. O passado é pródigo em crises aparentemente intermináveis, mas, mais cedo ou mais tarde, o bom senso tende a imperar.
Foi assim com a União Europeia em relação às sanções ibéricas, há uma semana, e assim será com todas as outras situações, um pouco por todo o mundo, que nos deixam a temer pelo amanhã. Porque não basta fazer melhor todos os dias, é preciso viver cada dia com o optimismo contagiante que nos permite superar todas as dificuldades, qualquer que seja o contexto delas. É isso que tento fazer na minha vida pessoal e profissional – e sei que muitos comungam desta minha forma de viver.
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