Não é todos os dias que se tem a oportunidade de marcar presença nas grandes feiras de tecnologia a nível mundial mas, por vezes, a profissão a isso o permite e esse contato dá-nos a possibilidade de conhecer aquilo que de melhor se faz no mundo.
O ano seria o de 2003 e o trabalho debruçava-se sobre uma das maiores feiras de tecnologia a nível europeu e até mesmo mundial. A Cebit realiza-se em Hannover, na Alemanha, e naquele ano apresentavam-se as novidades tecnológicas. As máquinas fotográficas digitais eram um ponto alto e tinham cada vez mais definição, os computadores e os portáteis brilhavam com as potencialidades da internet, os televisores estavam cada vez mais avançados e os telemóveis eram, mais que uma tendência, uma realidade.
Por essa altura mostrava-se as maravilhas de uma nova rede a 3G. A tecnologia não estava banalizada, mas iria revolucionar as comunicações móveis. O espaço de feira dedicado a estes equipamentos estava em destaque, mas nem todos anteviam a revolução que se adivinhava.
A verdade é que pouco mais de uma década depois regresso a uma grande feira tecnológica a nível internacional e nunca a assinatura do Mobile World Congress “O Mobile é Tudo”, que teve lugar em Barcelona, fez tanto sentido.
Nos mais de 7 pavilhões da Feira de Barcelona, local que acolheu o evento durante 4 dias, mostraram-se smartphones, phablets, conheceram-se as mais variadas utilizações dos dispositivos, apresentaram-se as mais recentes novidades e acessórios, falou-se e discutiu-se os caminhos e as possibilidades de um mundo cada vez mais Mobile.
Muito mudou nos últimos 13 anos, mas julgo que a velocidade com que a tecnologia evolui e apresenta novidades no mercado está ainda a crescer. E acredito que nos próximos 13 anos, as mudanças serão muito maiores. Há quem defenda todo este mundo tecnológico e há quem tenha dúvidas sobre o que ele nos pode fazer a nós enquanto sociedade e pessoas. Mas a verdade é que os consumidores são ávidos por novidades e a tecnologia vai dando saltos de forma a satisfazer as exigências dos consumidores. As marcas, essas, e segundo os especialistas, devem aproveitar as possibilidades geradas por esta plataforma. Porque, dizem alguns e atrevo-me a concordar: O mobile não é o fim, mas sim o princípio do contato e quem não estiver lá, será esquecido.
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