Todos nós temos a nossa marca pessoal, isto é, a que está intimamente ligada com a pessoa que somos.
A condição humana e os nossos próprios valores e códigos, bem como o meio social onde vivemos, são normalmente os fatores que determinam os nossos comportamentos, atitudes e realizações e, por consequência, a imagem percebida por quem nos conhece.
O processo não é diferente da gestão de marca tradicional, onde, uma vez definida estrategicamente a marca, se desenvolvem um conjunto de ações que pretendem criar uma imagem na mente do consumidor.
Acontece que, genericamente, a preocupação do ser humano, em relação à imagem que os outros têm de si está intimamente ligada com credibilidade e reputação. Se falarmos em termos profissionais, podemos acrescentar o profissionalismo. Contudo, pode e muitas vezes é, mais do que isso. É, ou deve ser mais do que isto quando por razões profissionais ou pessoais, se é ou pretende ser uma celebridade.
Uma celebridade é, segundo Kotler, uma pessoa que é conhecida por pessoas que ela não conhece. É uma pessoa de quem se fala. É conhecida a sua reputação e popularidade. É uma pessoa com um “valor comercial” e que cumpre uma necessidade social. Não é difícil encontrar exemplos no mundo dos media, da política ou das artes.
Uma marca de celebridade pode, segundo o mesmo autor, ter estágios de evolução por via de duas dimensões: a geográfica e a temporal.
A dimensão geográfica tem a ver com o ser conhecido desde a localidade onde se habita, até a ser conhecida em todo o Mundo. A dimensão temporal tem a ver com a memória com que as pessoas ou a sociedade ficam de uma marca pessoal, pode variar entre um dia ou para sempre. Exemplos de marcas pessoais mundiais e para sempre são Jesus Cristo, Ghandi ou os Beatles, mas também Henry Ford para referir um exemplo empresarial.
A evolução ao longo destes estágios tem normalmente a ver com o alcance das atividades e dos contributos sociais efetuados, isto é, do que se entrega de relevante e diferenciador à sociedade.
Para desenvolver uma marca pessoal é por isso necessário, pensar em contributos sociais relevantes, o que vem muito a propósito desta época natalícia.
Um Feliz Natal
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