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No Dia Mundial do Rock, 13 de julho, nossa reflexão sobre a marca não poderia ser outra senão “rock, marcas e direitos”, o caso da banda brasileira Legião Urbana, de Brasília.
O propósito deste tema é duplo: uma homenagem ao rock e à banda Legião Urbana e um alerta sobre a importância dos direitos marcários (registo de marca) para toda e qualquer marca, independente de seu tamanho ou do setor em que atua.
Legião Urbana é considerada uma das bandas mais importantes do rock brasileiro, criada em 1982, em Brasília, por Renato Russo e Marcelo Bonfá. Embora outros artistas tenham participado da banda, a formação definitiva ocorreu em 1983 com o ingresso de Dado Villa-Lobos, sobrinho-neto do compositor Heitor Villa-Lobos.
Após os primeiros sucessos da banda, oportunistas não faltaram e várias foram as tentativas de incluir as palavras legião urbana em letras de música e de tentar registar no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) a marca Legião Urbana. Foi nesse período que a banda resolveu registar a marca em uma das empresas do grupo, a Legião Urbana Prod Art pelo fato de ter o mesmo nome da marca a ser registada.
Sucessos, receitas e decisões eram igualmente compartilhadas pelo trio de 1984 a 1995. Em 1996 faleceu o líder da banda, Renato Russo, aos 36 anos de idade. Diante disso, Dado e Bonfá decidiram suspender as atividades da banda, que possui 9 discos gravados em estúdio, vários ao vivo, coletâneas, documentários, entre outras obras que contribuíram para construir uma marca notória.
Uma história construída a três, letras que condenavam o egoísmo, a ganância, a difamação…, que perseguiam a perfeição, parecem dissonantes do faroeste urbano (ou caboclo) que se instalou entre os dois integrantes, Dado e Bonfá, e o único herdeiro de Renato, Giuliano Manfredini.
Esta mesma história é recorrente em outras bandas, empresas, organizações, cujos proprietários ignoram a importância do registo de marca e da realização de acordos que possam garantir, no futuro, o que já é sabido e compartilhado por seus fundadores/criadores em melhores momentos.
Os direitos marcários, assim como outros aspectos/áreas relacionadas às marcas, não devem ser negligenciados por quem deseja construir uma marca notória e com vida longa. Acompanhar as pesquisas e os avanços na área é um bom começo.
Links consultados:
http://www.legiaourbana.com.br
http://entendaocasolegiao.blogspot.com.br/p/dado-villa-lobos-e-marcelo-bonfa.html?view=timeslide
http://www.renatorusso.com.br
http://rollingstone.uol.com.br/edicao/10/faroeste-urbano
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/07/1313617-integrantes-da-legiao-urbana-ganham-direito-de-usar-o-nome-do-grupo.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/07/1313682-familia-de-renato-russo-quis-nos-excluir-diz-baterista-da-legiao-urbana.shtml
https://www.youtube.com/watch?v=UueCjRrQLM4
https://www.youtube.com/watch?v=B6iuIssVqRA&list=RDB6iuIssVqRA#t=84
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