Quando pensamos em transformação digital no Marketing, tendemos a pensar em desenvolvimentos dispendiosos, ferramentas tecnológicas, ferramentas de análise de Big Data, fluxos de trabalho integrados em ferramentas complexas de CRM, entre outros grandes termos e tarefas.
Sem dúvida que todas essas ações fazem parte da (necessária) digitalização dos processos de comunicação e interação, mas nesta floresta de números esquecemo-nos frequentemente dos públicos internos.
Como primeiro objetivo, devemos ser capazes de transmitir internamente a necessidade da mudança de paradigma. Antes de se tornar tangível para fornecedores e clientes, precisamos que os públicos internos “comprem” a ideia e acreditem nela. Caso contrário, a transformação digital no Marketing nunca deixará de ser uma proposta que receberá pouco orçamento e menos confiança. É importante convencer a estrutura interna que, pelo facto destes não verem a comunicação isso não significa que não esteja a acontecer ou que seja menos eficaz.
Quantas vezes um “novo negócio” foi sinónimo de “sem orçamento”?
Quantas boas ideias terão morrido porque as condições em que nasceram eram absolutamente desfavoráveis para as mais conservadoras?
O papel do gestor de marca ou responsável pela área de marketing desempenha um papel crucial a este respeito. Não será necessário um powerpoint elaborado, ou fluxogramas detalhados, nem será necessária uma reunião complicada…muitas vezes só é preciso um café e um minuto para conversar para, em 60 segundos, semear uma semente na mente do nosso interlocutor para que ela se espalhe e infete os outros.
Não se trata de contratar a melhor agência ou ter os melhores programadores, mas sim convencer toda a estrutura de que não mudar não é uma opção, mas uma obrigação. Devemos começar por baixo, entre impressoras e faxes, entre reuniões e intervalos.
Buscar esse momento zero de verdade que revolucionará a empresa e os seus resultados.
Já tomou café hoje?
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