Este mês fiz uma apresentação composta por 4 cartolinas temáticas.

A primeira era uma cartolina preta e servia para caricaturar / representar a conjuntura, e a última era uma cartolina amarela com o tradicional smile

O conteúdo das outras 2 relacionava-se com o Marketing e a Comunicação e com o Consumidor.

Não há saco para o PowerPoint e a bullshit que ainda se vê e ouve por aí, muito por culpa de políticos e governantes.

Acho que as chamadas apresentações, em forma e conteúdo, mudaram muito.

Pessoalmente gosto de as ver como conversas e se for em mesas redondas tanto melhor.

O carácter “casual” que defendo e pratico começa a alastrar, e isso, é muito positivo.

A intimidade e a cumplicidade é maior e melhor, logo a comunicação ganha. Quebra-se o gelo, ganha-se mais confiança e genuinidade na conversa e ficam todas as partes a ganhar.

Portugal vai viver ainda algum tempo na cartolina preta. Há que aceitar isso sem grandes dramas. É a vida!…

O importante é a nossa atitude colectiva em colorir o momento com uma maneira de estar positiva e enérgica. E sempre que possível, com um sorriso

Tristezas não pagam dívidas! Choramingar e lastimar também não!

Às vezes penso como seria se este nosso Portugal tivesse um clima nebuloso e cinzento… Se não usássemos tanto os óculos escuros, se não tivéssemos o atlântico aqui ao lado.

Portugal precisa que todos dêem o seu contributo. Chega de queixinhas e mão estendida ao Estado. Sabemos que há muita gente com dificuldades em adormecer e em sair da cama no dia seguinte.

Eu sei bem do que falo, mas acreditem que não há um dia em que não me ria ou faça rir. E não sou palhaço. Sinto é que todos nós devemos, nos mais pequenos e insignificantes gestos do dia-a-dia, passar onda positiva nas palavras e nos actos.

Portugal precisa de trabalhar mais e melhor. Portugal precisa de ser um país mais disciplinado e rigoroso, mantendo as suas diferenças e virtudes sulistas da europa.

Eu convocaria os portugueses, para horas extraordinárias.

De norte a sul, do sector público ao privado. Do litoral ao interior. Do campo e da cidade. Todos, sem excepção, devem dar o seu extra para sairmos da cartolina preta.

A IDEIA de horas extraordinárias, em que as empresas pagavam um extra a quem trabalhava mais que o estipulado, terá caído em desuso, fruta da luta que muitas travam, não para ganhar negócio, mas sim para sobreviver e claro todas as mudanças verificadas na vida das empresas e das pessoas, particularmente com a entrada das novas tecnologias.

É óbvio que, muita coisa está mal no país e na classe política que o tem governado, mal e a más horas nas últimas décadas.

Mas eu acredito muito na palavra atitude e no exemplo.

Nunca recebi Horas extraordinárias. E não vai ser agora com uma entidade patronal, que se chama Portugal que isso vai acontecer.

A MARCA PORTUGAL precisa de ser tratada e valorizada. E todos, sem excepção têm que deixar a sua. Só assim teremos o lugar que merecemos numa Europa, também ela à procura de uma nova cartolina.

E já agora boa sorte Benfica. A Marca Portugal conta com o vosso contributo em campo para subirmos no Ranking UEFA