No meu último artigo deixei em aberto a questão sobre o que marcaria a nossa rentrée.
É evidente que as últimas notícias e acontecimentos (TSU e Manifestação) marcaram muito este período da rentrée, a primeira como uma medida inesperada e a segunda como um ato de civismo, dinamismo e de maior maturidade da Sociedade Portuguesa, quer do ponto de vista dos manifestantes quer das forças de segurança. Contudo, é uma outra manifestação que reforça esta perceção de uma Sociedade Civil cada vez mais preocupada, ativa e madura, que elejo como a marca da rentrée; o Encontro Presente no Futuro, iniciativa da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Destaco este evento por razões que me permitem designá-lo de inovador.
Desde logo a designação; dado o conjunto de oradores, poderia ser um congresso ou uma conferência, mas não, foi designado por encontro em coerência com a informalidade e a abertura à sociedade civil e não apenas à comunidade científica.
Por outro lado a transversalidade dos oradores é também reveladora de uma visão interdisciplinar e agregadora do futuro, mostrando que todos podem participar não só na ação da construção do futuro como também na análise critica que pode orientar a decisão sobre as ações a tomar, de outra maneira, sobre que futuro queremos.
Por fim o público revelou, pela sua heterogeneidade, que a Sociedade respondeu ao repto de pensar, hoje, o amanhã.
Do ponto de vista do marketing e das marcas, estes factos sociais vêm indiciar a necessidade de acompanhar estas preocupações dos consumidores com ações de marketing social como forma de estreitar ligações e de aumentar o valor da marca.
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