À medida que os objetos se transformaram em bits, o nosso comportamento modificou-se e emergiram muitos novos modelos de negócios que afetam as empresas.
Os paradigmas do século XX não servem mais como antes. Os produtos converteram-se em serviços e as pessoas passam de querer possuir algo para simplesmente usar, desfrutar e partilhar.
A empresa do século XX, centralizada e hierárquica, não está preparada para isso. Os novos formatos de empresas ligadas, dispersas, mas com capacidade de decisão ao nível do cliente estão a ultrapassar as clássicas.
Os nossos clientes, influenciados por amigos e conhecidos, têm pouco respeito pelas marcas e produtos tradicionais e pedem novas experiências.
Querem desfrutar de um serviço e não se importam que produtos usam. Tudo se compartilha; o poder aproxima-se do consumidor e distancia-se das empresas e das marcas que têm que recuperar terreno usando as redes sociais para conseguir seguir os consumidores nas suas várias “tribos”.
Os segmentos de mercado tendem para a unidade; “Eu” sou o meu segmento de mercado e quero ofertas direcionadas a mim.
Entendo que as empresas querem ter mecanismos, como o CRM, para me identificar em cada um dos meus movimentos dentro e fora da rede. Até estou disposto a partilhar os meus dados e preferências se, em troca, tiver um conjunto de vantagens para usufruir.
Todos nós somos muito mais transparentes do que os nossos pais e incomoda-me pouco que me sigam nas minhas andanças através das redes sociais ou nas minhas compras através de e-commerce.
É neste intercâmbio de informação que as marcas têm que conviver e lutar pela atenção e preferência dos seus clientes.
É fácil de entender, mas difícil de aplicar…
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