A entrega dos produtos e serviços adquiridos online é um dos aspetos fundamentais para o sucesso do e-commerce e tem registado evoluções muito significativas que prometem vir a mudar ainda mais o modo como nós hoje interagimos com as marcas. A Amazon, como referência mundial, tem marcado a agenda nesta área. O serviço Amazon Prime, que por um valor fixo anual, entre outros benefícios, garante a entrega de todas as compras feitas no site da Amazon em 48 horas e de acordo com a empresa tem sido um enorme sucesso, foi o precursor nesta área, e hoje a Amazon já assegura entregas também no dia seguinte. Mas não parou por aí, e várias empresas têm surgido recentemente com projetos que vão permitir melhorar significativamente a experiência de entrega física ao mesmo tempo que reduzem a complexidade do processo B2C, e endereçam alguns dos problemas da logística invertida.
O modelo que tem sido mais falado é o que está a ser utilizado no serviço Amazon Lockers, e que empresas como a BufferBox, adquirida pelo Google, têm vindo a implementar. Trata-se muito simplesmente da disponibilização de cacifos em zonas das cidades com muito tráfego, como por exemplo algumas estações de metro e de comboio, onde os produtos encomendados são colocados em cacifos para mais tarde serem levantados pelos clientes. Os testes já decorrem há algum tempo e a expetativa de redução de custos de entrega e logística invertida aliada à conveniência para uma parte significativa dos clientes que não podem estar em casa nas horas mais propícias para entregas podem fazer este modelo vingar.
Particularmente para produtos de mais baixo valor, soluções alternativas de entrega como a proposta pelo Amazon Lockers podem ser o incentivo necessário para um crescimento ainda maior do comércio eletrónico para este tipo de produtos.
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