A criação da marca “França” está em estudo por uma Comissão do Governo de François Hollande, o 24º Presidente de França. País que uma vez mais, à semelhança do que acontece com Portugal, se volta a centrar num tema que parece nunca ter um desfecho…
Com 90% dos franceses favoráveis à marca de origem, a que chamam “Origine France Garantie”, França está centrada na importância de criar uma forte e reputada marca nação para afirmar a sua economia num mundo cada vez mais competitivo. “Acheter Français” foi uma das tónicas das últimas eleições, um tema partilhado por todos os políticos nos discursos eleitorais e foi assumido como um sinal de patriotismo de um povo que sabe o valor que têm os seus produtos e as suas marcas.
A criação de uma nation brand, é aliás uma tendência internacional, a nível global. O desafio parece obrigatório nos dias que correm, não fossem a reputação e imagem de um país aquilo que os distingue e os diferencia. Não há dúvida de que uma forte marca nação pode ajudar a fazer crescer a saúde financeira de um país e das suas empresas que, suportadas na bandeira nacional, conseguem abrir mais mercados e chegar a mais consumidores.
Todos os países deveriam estar mais centrados nesta questão. Portugal não é exceção… mas hoje não é de Portugal que falamos. É de França, o país que surge como o nosso segundo destino do “Imagens de Marca Travel Brands”.
Para ver, (a partir de sábado com novo horário na SIC Notícias: 14:30H), mais um programa imperdível! Pela excelência da imagem e da edição, pelas histórias que temos para partilhar, pelo charme que inevitavelmente a região francesa nos oferece, pelos sons únicos que somente em francês se sentem… e pelo amor que Paris nos oferece…
A cidade do romance, que é também a que mais me apaixona, é o nosso ponto de partida para mais uma viagem. Desta vez a uma das principais economias da Europa. Uma economia que se distingue pela arte, cultura e gastronomia. Mas também pelo luxo das suas grandes griffes, por uma das mais ricas histórias da Europa guardadas em castelos e refletidas nos lagos das diversas regiões que fazem deste um dos territórios mais interessantes e culturalmente ricos de conhecer.
A equipa de reportagem do Imagens de Marca fez as malas, e literalmente, carregou com elas às costas, numa semana que foi particularmente exigente para todos.
Com a neve que teimava em congelar os dedos do nosso realizador, Carlos Melim – que é também o nosso repórter no terreno – que fazia tilintar a jornalista e o produtor (Vanda Jorge e Luís Leal) e a chuva que acordava os nossos dias quando tanto precisávamos de sol para gravar…
Confesso-vos que me sinto uma abençoada! As 2 horas que tínhamos para gravar pivots, foram – MESMO – as únicas em que o sol abriu para nos dar luz durante os 3 dias que desta vez acompanhei a equipa.
É caso para dizer que, contra ventos e tempestades, com mais ou menos horas de descanso, entre comboios, aviões e metro, e ainda com as gargantas e a febre a teimar desconcentrar alguns elementos no terreno, temos uma vez mais uma grande emissão para vos oferecer.
Cada vez sinto mais que, se fossemos a CNN ou atravessássemos outro momento económico, tudo era mais fácil. A qualidade do nosso trabalho está lá. Na minha opinião na integra… embora seja ela suspeita! Pena tenho apenas que o nosso amor pelo trabalho que fazemos, de forma única em Portugal, não seja sempre fácil de entender por quem olha para nós como o país dos pequeninos… Tudo é difícil, a dobrar, mas tudo se faz, porque não desistimos!
E nós vamos mostrar ao mundo que afinal não é só em França que existe savoir faire… Portugal pode ser “dos pequeninos” e até estar a ser intervencionado, mas está no nosso ADN não desistir e ir em frente! E isso também se encontra nas histórias das marcas portuguesas com quem nos cruzámos. A Renova e a Salsa dão muito que falar aos franceses e não só…
Apesar de tudo, e de todas as dificuldades próprias da época do ano em que o frio se faz mesmo sentir no território, eu quero agradecer a França. Em particular ao Turismo de França. Não só por nos ter recebido, como também por nos dar a oportunidade de provar que em Portugal também se faz bem.
E já agora, porque é mesmo verdade: Je t´aime Paris!
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