Um dos indicadores que ajuda a compreender a dinâmica de inovação e lançamento de novos negócios, é o número de marcas e patentes.
O relatório do World Economic Property Organization de Mai13 revela: um significativo crescimento de 2005 a 2007, no respeita a marcas registadas, tendo vindo a decair desde então, até 2011 (ultimo ano analisado pelo relatório), ano em que volta a existir um pequeno crescimento. Relativamente a patentes o seu crescimento inicia-se também em 2005, atingindo o seu auge em 2009 e começando a cair desde aí. Comportamento diferenciado tem o design industrial cujo crescimento se inicia em 2003 e ainda mantém uma tendência positiva. Infelizmente não possuímos os dados de 2012, mas as series de dados levam a crer que as tendências referidas não se alteram.
Os resultados económicos resultantes das marcas e patentes, bem como do design não são imediatos pois, o ciclo de vida dos produtos leva algum tempo a desenvolver-se; contudo as tendências de decrescimento das marcas e patentes indiciam alguma falta de vigor na geração de inovação e valor, o que contribui para maior dificuldade no relançamento da economia.
Notícias positivas surgem do lado do design industrial cuja tendência de crescimento revela que a indústria portuguesa procura um caminho de produção e identidade próprias, por oposição à tradicional produção para terceiros. Importa no entanto, para uma sustentação no longo prazo, que estes produtos sejam chancelados por marcas afim de garantir reconhecimento e notoriedade, bem como evitar a contrafação.
O marketing enquanto interpretante das necessidades e das tendências, tem responsabilidades de desenvolvimento da criatividade indutora de inovação e as Universidades, enquanto centros de desenvolvimento de conhecimento, de o procurar fazer de forma aplicada a fim de gerar novas patentes.
Não esqueçamos os investimentos em investigação e desenvolvimento, pois esse foco no médio e longo prazo é essencial para a sustentabilidade das empresas.
ESCLARECEDOR.
obrigado