Brands… be aware… “Consumer” is dead!

30 de julho de 2013

Brands… be aware… “Consumer” is dead!

Rogério Canhoto, Professor Convidado dos Mestrados Executivos do ISCTE e da Universidade Católica

Fico surpreendido com a quantidade de marketeers que insistem em focar os seus esforços no “consumidor”, a sua estratégia, o seu target de comunicação, o seu produto, a sua abordagem comercial, tudo o que fazem é para assegurar o seu impacto no consumidor.

Demasiado OLD SCHOOL para os tempos que vivemos! Os conceitos, princípios e regras que utilizámos durante os últimos 50 anos de práticas de marketing estão a ficar desactualizados, alguns profundamente desactualizados, “Consumidor” é um deles.

O conceito em si está obsoleto no que diz respeito ao foco das actividades de marca, é demasiado redutor face ao papel que o mesmo desempenha hoje no mercado. Estamos num ecossistema cada vez mais PEOPLE POWERED, onde o indivíduo desempenha um papel fundamental na forma como as marcas são percepcionadas, seleccionadas, comentadas e, em última análise, adquiridas.

As DIGITAL TOOLS mais populares, como sejam os media sociais e as ferramentas de user generated content, provocam alterações profundas na forma como os indivíduos se relacionam com as marcas, e não se limita ao acto da compra ou do consumo, é muito mais extenso e amplo.

A experiência que cada pessoa tem com a marca, seja consumidor da mesma ou não, influencia todo o processo de compra futura, na medida em que se efectuam de forma massiva fenómenos de avaliação activa das marcas antes do momento da compra, e de feedback proactivo da experiência no momento pós consumo, algo que não existia há 5, 10 ou 15 anos atrás. Ou seja, desenrolam-se a cada momento fenómenos sociais, que não são controlados pelas marcas, mas que as impactam diariamente nas suas vendas.

As marcas que ainda não se aperceberam que têm de mudar o seu mindset e acrescentar valor de forma diferente, preparam-se para ficar “fora de jogo”.  Como actuar então? Simples! Entender cada actividade a desenvolver pela marca como um EXPERIENCE POINT (e não como um contact point), do qual resulta uma experiência com essa marca, a qual será amplificada, de uma forma positiva ou negativa, pelos que foram envolvidos.

Nesta perspectiva, CONSUMERS are dead, mas BRAND BOOSTERS are on!!!

Avalie este artigo 1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelas
5 votos
Loading ... Loading ...

Comentários (0)

Escreva o seu nome e email ou faça login com o Facebook para comentar.