Quem trabalha ou já trabalhou comigo sabe que adoro rentrées. Setembro e Janeiro são os meses mais intensos do ano, os alicerces de um ano em grande. Muito mudou na vida das empresas nos últimos anos: a concorrência é mais feroz que nunca, o tempo para criar diminuiu, os ciclos encurtaram. Mas não consigo pensar num ano de trabalho sem as rentreés de Setembro e Janeiro.
Este ano, ao contrário de outros, creio que teremos quatro meses animados até ao final do ano. O mundo dos media está com projectos novos como há muito não acontecia – e muito menos simultaneamente, numa área tão carenciada como a economia -; as consultoras de comunicação continuam a fazer o seu caminho e a provar, ano após ano, que a indústria não era tão frágil como a queriam fazer parecer; e as restantes disciplinas do marketing e comunicação dão-nos provas, todos os dias, que tentam encontrar novas formas criativas de garantirem a confiança das marcas.
Renascer, refazer, reescrever. Nunca como hoje a vida das empresas dependeu destes momentos. Todos eles podem e devem ser associados a esse momento especial das empresas, o regresso do seu bem mais precioso, as pessoas, a integração de novos talentos numa determinada cultura empresarial e esse momento mágico em que nascem novas ideias, depois transformadas, com suor e inspiração, em projectos reais.
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