As marcas, como muitas outras entidades com quem nos relacionamos, podem ficar indelevelmente marcadas na nossa vida.
A história de cada indivíduo segue um padrão cronológico composto pelas fases da vida. Penso que é na fase da adolescência que as marcas começam a assumir uma importância significativa na nossa história, quer porque podem ser um elemento de definição e afirmação da nossa identidade, quer porque nos facilitam a identificação e o sentimento de pertença a certos grupos.
É na adolescência que alargamos a matriz familiar, essencialmente fundada em emoções e amor, para descobrir e viver na complexa sociedade que nos rodeia. Esse processo é normalmente efetuado buscando padrões de identidade com os amigos. É o tempo das tribos: os surfistas, os roqueiros, os queques, os rapers, entre muitas outras.
A identidade e sentimento de pertença ao grupo, é muitas vezes alicerçado e alavancado em marcas. Aqueles ténis, a marca de calças, os óculos, são alguns exemplos.
Cresce-se e procura-se a diferenciação, embora dentro dos padrões que identificamos como os adequados ao nosso caráter. O que antes nos servia para tornar iguais aos demais, pode agora servir para distinguir através de uma preferência ou combinação única. Também aqui as marcas nos apoiam, reforçando a diferenciação perante os nossos pares.
Por outro lado a vida é pontuada por eventos que, tal como as marcas, “marcam” a nossa vida; uns positivos e outros negativos. Frequentemente as marcas, e a forma como se relacionam connosco nesse evento, definem a perceção e a relação futura que teremos com elas. As marcas ligadas ao setor da Saúde são um exemplo paradigmático desta realidade.
Que marcas povoam a sua vida? Um exercício muito interessante é construir uma reta do tempo e compreender que marcas fazem parte da nossa vida e por quanto tempo. Divirta-se a recordar.
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