O mundo das aplicações para smartphones continua a crescer a um ritmo impressionante e uma das áreas com maior potencial no curto prazo é a das aplicações que melhoram a nossa experiência dentro de uma loja ou espaço comercial. A aplicação da Walmart, por exemplo, deteta quando o utilizador entra numa das suas lojas e entra no modo in-store (por defeito está em modo e-commerce) ajudando a encontrar produtos dentro da loja, apresentando as melhores promoções em função do perfil do cliente, sugerindo alternativas para produtos esgotados, etc…
A Starbucks tem uma das aplicações mais bem-sucedidas pelo simples facto de permitir que os seus clientes escolham e paguem o café via app, evitando as longas filas da loja.
O grupo Westfield (empresa que gere centros comerciais) lançou recentemente uma aplicação que dá aos utentes dos seus centros comerciais a possibilidade de encomendarem online a sua refeição, escolhendo o restaurante que preferem dentro do centro comercial, pagando diretamente via aplicação e recebendo informação sobre o estado da encomenda com possibilidade de entrega da comida num local definido pelo cliente.
É um ótimo exemplo de como a tecnologia no telemóvel pode criar muito valor para todos os stakeholders envolvidos, com os clientes a terem mais tempo disponível para fazerem compras e evitando as longas filas de espera dos restaurantes, os comerciantes beneficiando pelo tempo extra para compras dos clientes, os restaurantes com menos atrito na sua relação com os clientes e muito maior velocidade no processamento dos pedidos e do pagamento e, obviamente, o centro comercial, que se diferencia da concorrência e consegue aportar valor aos seus clientes (lojistas e restaurantes) de uma forma que dificilmente os comerciantes conseguiriam, isoladamente, alcançar.
Embora de implementação difícil, este tipo de aplicações que melhora significativamente a experiência “física”/tradicional dos clientes e aumenta a eficiência dos comerciantes, representa hoje uma grande oportunidade para os retalhistas tradicionais com lojas físicas.
Complemento o artigo com a ideia de utilização de marketing interativo, potencialmente ligado à ‘gamificação’, ainda pouco explorado, com potencialidade de fidelização de Clientes elevada e/ou atribuição de prémios aos Clientes.
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