A época do Natal não deixa ninguém indiferente, é sabido. De uma forma ou de outra, todos nos deixamos emocionar ou envolver pelo colorido das ruas e pelas iluminações de Natal que imprimem um caráter mais sonhador aos centros urbanos e rurais, pelas melodias que caracteristicamente se ouvem, pela azáfama das compras dos presentes e dos acepipes para a mesa de Nata. Elementos que, no seu conjunto, compõem um verdadeiro “Postal de Natal” e tradicionalmente povoam o nosso imaginário.
No Centro de Portugal vive-se a magia do Natal de uma forma única e particular.
Neste “Centro de Emoções” proliferam municípios que apostam, de forma clara, na promoção do seu comércio local, das suas tradições, da sua cultura, das formas mais originais e tradicionais possíveis. Casos há, em que se revivificam incomparáveis tradições recônditas e seculares, a que todos querem assistir. Outros ainda, que apostam na inovação ou na diferenciação, através da construção da “Maior árvore de Natal” (Aveiro e Caldas da Rainha), do “Único Pai Natal de Portugal Certificado” (Vagos), ou do “Maior Pai Natal” (Águeda).
Bons argumentos para atrair turistas e visitantes e que são, à partida, formas de promoção dos destinos, muitas vezes pela mera propagação do “atrativo” nas redes sociais (nada como um bom word-of-mouth). Existe, pois, sempre a preocupação que estes elementos alavanquem todos os ativos desse local, ainda que seja difícil traduzir por meras palavras a natureza dos eventos que salpicam o Centro de Portugal, bem como, a sua enorme diversidade.
“Cabeça – Aldeia Natal”, em Seia, é por exemplo, um dos eventos mais genuínos e autênticos que podemos experienciar. Aqui, todos os materiais utilizados na decoração da aldeia, já de si linda e pitoresca, são retirados da natureza (giestas, videiras ou pinheiros), envolvendo todos os moradores da aldeia, num verdadeiro espírito de comunidade e comunhão.
Distinguem-se também eventos tais como o “Alenquer, Presépio de Portugal”, em Alenquer, ou o “Penela Presépio”, em Penela, o “Sabugal Presépio – O Maior Presépio Natural”, municípios onde se podem encontrar presépios com caraterísticas únicas, pela sua minuciosidade e detalhe, ou pela sua dimensão.
Paralelamente, à visita a estes presépios, há um claro investimento na promoção e venda de produtos endógenos e de artesanato, num reforço ao setor primário e à economia local, sendo quase sempre possível encontrar os já tradicionais “Mercadinhos de Natal”.
Já na Guarda, podemos encontrar o projeto “Guarda, Cidade Natal” que, por ser o “Natal mais Alto de Portugal”, não se contenta com este epíteto para atrair, a cada ano que passa, mais visitantes e promover a economia local. O evento apresenta, por isso, uma programação com os os mais variados e tradicionais atrativos, desde o Madeiro de Natal, à Pista de Gelo e ao Carrossel. E neste “corrupio de magia” que se vive aqui no Centro de Portugal, o Natal multiplica-se numa série de outros eventos.
Em São Martinho do Porto, onde podemos encontrar uma “Árvore de Natal Flutuante”, com cerca de 25 metros de altura e única na Europa; e em Viseu, vive-se o “Viseu Natal Sonho Tradicional”, com uma forte programação cultural e que este ano contempla a projeção de um grande espetáculo de videomapping, “Séculos de Luz”, para assinalar a chegada do novo ano. Rumando a sul, podemos encontrar a magia de “Óbidos – Vila Natal”, uma vila inteiramente engalanada, que sorri e acolhe os sonhos e fantasias de pais e petizada.
Muitas e quase inesgotáveis seriam as sugestões que poderíamos partilhar para tornar o Natal de portugueses e estrangeiros, ainda mais feliz e mágico, aqui no coração do nosso país.
A somar a tudo isto, longe do reboliço dos centros comerciais, no comércio tradicional das ruas e ruelas de centros históricos que merecem ser dinamizados, encontram-se os mais belos e especiais presentes para a família e amigos.
Destaque vai para a característica louça da Vista Alegre e da Bordallo Pinheiro, para os apreciados vinhos das cinco regiões vitivinícolas desta região, os saborosos queijos das nossas serras, a deliciosa doçaria conventual, os inconfundíveis produtos das Aldeias Históricas, tal como o Burel, as afamadas Conservas da Murtosa, as cintilantes peças em vidro da Marinha Grande, e muito, muito mais.
Fica o convite para que se percam na “Magia do Natal, no Centro de Portugal”, onde se vive, com autenticidade e genuinidade, o verdadeiro espírito desta época.
Um Feliz Natal para todos! E que 2017 seja um ano verdadeiramente marcante e repleto de momentos especiais!
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