As recomendações assumem hoje uma relevância no mix de comunicação digna de reflexão.
Uma recomendação é diferente do tradicional “passa palavra”, pois este é normalmente efetuado através de um relacionamento interpessoal em que as pessoas se conhecem e atribuem credibilidade mútua às opiniões de cada um. O que designo de recomendação não tem estas características, trata-se de opiniões que consumidores de produtos ou serviços dão em sites ou aplicações especificamente criados para o efeito, como por exemplo o tripadvisor, o bookings, o foursquare, o evernote ou o pintrest.
Estas recomendações são efetuadas sem uma relação com o leitor que as usará e produzem frequentemente rankings de produtos ou serviços, resultado de uma classificação atribuída por quem utilizou o serviço ou o produto e desta forma o recomenda.
Esta realidade tem mais relevância nuns setores do que noutros. Por exemplo, os primeiros 4 sites/aplicações referidos são essenciais para o turismo e o quinto para os produtos. Hoje um turista quando seleciona um destino ou chega a uma cidade e pretende ter uma experiência gastronómica ou visitar museus, valida ou toma as suas decisões com base nas opiniões de quem já experimentou o serviço. Estar no top 5 do tripadvisor garante um fluxo de clientes que qualquer outra variável do mix de comunicação não conseguiria, pelo menos ao custo deste, que é zero, pois os clientes fazem-no voluntariamente.
Estamos assim perante um fenómeno que é consequência do desenvolvimento tecnológico e da vida em rede que, em minha opinião, ainda não tem classificação na área da comunicação, pois não é passa palavra, nem buzz, nem marketing viral.
Penso que este aumento da complexidade do fenómeno de comunicação, implica a adição da variável “recomendação” no mix de comunicação.
este artigo esta atual e recomendável para todos sectores empresariais.
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