A fragmentação do mobile

20 de setembro de 2013

A fragmentação do mobile

Diretor de Dados e Conteúdos Multiplataforma TMN

Por estes dias muito se fala do novo iOS7 e dos problemas graves que a Apple tem enfrentado por não ter conseguido ainda lidar com a enorme procura registada desde o lançamento e os vários bugs entretanto detetados, mas uma grande parte do impacto está ainda por vir já que a significativa maioria das apps não é totalmente compatível com o novo sistema operativo.

Este lançamento veio chamar novamente a atenção para algo que é cada vez mais difícil de gerir pelas marcas, a maior fragmentação das plataformas móveis, com o expoente máximo no Android que para além dos vários sistemas operativos ainda disponíveis no mercado, e com o lançamento anunciado do Kit Kat, obriga ainda a lidar com uma multiplicidade de fabricantes e modelos de hardware.

Parece claro que as empresas devem apostar em sites responsive que, como o próprio nome indica, se adaptam à panóplia cada vez maior de equipamentos com que hoje acedemos à internet. Adicionalmente o aumento do custo da presença em vários marketplaces com apps especificas põe em causa o esforço crescente para manter essas mesmas apps aliado ao menor valor acrescentado que hoje em dia representam, na medida em que a evolução tecnológica permite uma muito boa experiência de utilização em dispositivos móveis sem a necessidade de criar apps, nomeadamente com o HTML5 e os sites responsive.

Em termos estratégicos a prioridade deve ser dada a ter um site responsive que facilite a gestão centralizada dos conteúdos e garanta uma presença condigna em todas as plataformas a um custo mais reduzido. O desenvolvimento de apps específicas deve ser avaliado cuidadosamente e acontecer apenas quando se pretende oferecer funcionalidades disponíveis apenas através de uma ligação mais próxima ao sistema operativo da plataforma móvel.

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