Hoje é geralmente assumido que o paradigma da instabilidade e indefinição relativamente ao futuro, é um dado adquirido nas análises prospetivas de mercados e organizações.
Se por um lado, esta indefinição dificulta a tarefa, por outro existem um conjunto de novos dados sobre o consumidor e os mercados que permitem, através de uma abordagem distinta, alguma luz sobre o futuro.
De facto hoje é mais fácil e mais rápido obter informação acerca do consumidor, por exemplo conjugando os contactos de CRM e Facebook das marcas, com ferramentas de inquéritos online. É também possível obter informação sobre as principais tendências de consumo, de preferências ou de estilo de vida através de uma miríade de empresas e serviços que estudam diariamente as tendências mundiais.
Temos assim um futuro mais imprevisível e um volume de informação sobre o mesmo, incomensuravelmente superior. O desafio está hoje em desenvolver nas organizações, um processo rápido e contínuo de análise que permita detetar rapidamente as mudanças, interpretar as mesmas e tomar decisões para alavancar oportunidades e defender ameaças.
Penso que o desafio só é passível de ser alcançado trabalhando em rede com fontes de informação e parceiros, que façam uma seleção credível, sustentada e continua dos elevados volumes de informação gerados diariamente e, do seu consequente tratamento com recurso a tecnologias de informação.
As marcas e as organizações estão num processo de reformulação e análise estratégica permanente; o que constituí um outro desafio, o de manter a coerência de posicionamento face a uma constante mudança.
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