22 de abril de 2010

Entrevistas

*Vítor Duarte – Director criativo da BLOOM Graphics


 


 


 


O Promax, evento dedicado à auto-promoção e marketing/design dos canais de televisão, tradicionais e digitais, organizou esta semana, e pela primeira vez em Portugal, a sua conferência. Esta organização conta com mais de quatro mil associados, de 65 nacionalidades diferentes.
No final foram distribuídos os prémios Promax. Dos sete trabalhos portugueses que chagaram à final três acabaram a noite com um prémio nas mãos: a RTP recebeu ouro na categoria Best News & Current Affairs, com “Manifestação”, peça criada  pela Brandia Central; a Dreamia, num trabalho produzido pela produtora Até ao Fim do Mundo, ganhou ouro e prata na categoria de Best Editing, com os trabalhos “Fantasporto” e “My Own Worst Enemy”.


 


O Imagens de Marca falou com Vítor Duarte, Director criativo da BLOOM Graphics (patrocinador do evento), que esteve na conferência para falar sobre o tema “Uma boa ideia não tem preço”.


 


 


 


Imagens de Marca: “Uma boa ideia não tem preço”, mas uma campanha tem um budget. Como conseguem gerir todos os factores/intervenientes?


Vítor Duarte: Uma ideia não ter preço significa que não depende de quanto dinheiro temos para as coisas terem que resultar.
Muito dinheiro e equipamento não garante um grande resultado, mas as boas ideias sim. Uma boa ideia focalizada no cliente e no produto, e um uso inteligente da tecnologia e dos profissionais na produção, garantem.


 


 


IM: Estará Portugal a saber potenciar as boas ideias que surgem neste sector?


VD: Em Portugal existem já algumas empresas que (poucas) preparadas para responder à Produção de Grafismo e Promoção de
canais de televisão, o problema quanto a mim é que ainda não existe grande tradição de tratar os programas como uma marca,
ou até de publicitar canais de televisão e os seus conteúdos como outro qualquer produto comercial.


 


 


IM: Que análise faz no sector em Portugal?


VD: É apesar de tudo um mercado novo e pouco aberto, porque ainda não existe grande volume de canais cabo, que “mexam”
o mercado, e porque muito desse trabalho fica dentro das próprias estações de televisão.
No entanto, a tendência é haver cada vez mais produção neste sector, já que o número de canais específicos tende a aumentar
e as marcas a apostar cada vez mais na sua promoção.


 


 


IM: Estamos ao mesmo nível do que se faz nos restantes países europeus?


VD: Sim, em termos profissionais há capacidade para produzir bons trabalhos nesta área, tanto no Design de estação, dos Genéricos de programas, como na própria auto promoção.
No entanto, mais uma vez, tem que existir a consciência por parte dos programadores que de facto se trata de publicitar uma marca e que os orçamentos, os prazos e até mesmo as equipas têm que ser repensadas.


 

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