A marca Portugal está na moda! Pelo menos cá dentro! No entanto, invariavelmente a discussão centra-se na necessidade de fazer mais uma campanha de promoção ou um filme. Mas será esta a estratégia mais adequada? Teremos avaliado bem o ponto de partida? Estaremos a medir de forma correcta a implementação da estratégia que temos para a nossa “Marca”?
Não podemos negar a importância que a promessa do que somos como país e nação tem para a forma como os outros nos vêem. E para a forma como conduzem os seus processos de decisão, nomeadamente no que diz respeito a aspectos como o investimento ou de financiamento. E se é certo que não podemos mudar de um dia para o outro os desiquilibrios económicos e estruturais, não é menos verdade que existe um enorme desconhecimento por parte dos analistas e demais decisores externos acerca daquilo que se faz bem por cá. Por estas razões importa ter uma estratégia de gestão da Marca Portugal e mais importante: definir uma ferramenta que apoie a monitorização da mesma, permitindo ao mesmo tempo corrigir os aspectos que possam não estar a entregar os resultados esperados.
E não se pense que é necessário mais um diagnóstico ou mais um estudo! Não! Fontes de informação detalhada e relevante existem, com as mais diversas proveniências. O que não existe é um processo que as utilize e sinalize as suas correlações, permitindo ao mesmo tempo a criação de um sistema de indicadores que deixem perceber o grau de execução da estratégia. Tem de existir forma de perceber quem são as audiências chave, definir os sectores prioritários e os mercados alvo, quem são os “Top in Class” e perceber que correlações existem e porque variáveis são influenciados. De uma forma clara, sucinta e objectiva.
Mais uma vez, será este o tema central do fórum anual da Brand Finance, a par do lançamento do ranking da 50 marcas portuguesas mais valiosas.
Existem temas e convicções pelas quais vale a pena insistir e esta é sem dúvida uma delas!
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