Ė indiscutível e incontornável a necessidade de internacionalização das marcas portuguesas, quer pelo aumento das exportações e/ou por expansão empresarial.
A visão, aquando da tomada de decisão dos parceiros que nos vão representar, ou quem nos vamos associar, deve ser de longo prazo, porquanto importa compreender as suas competências e não a sua capacidade de venda no curto prazo.
As competências a identificar em parceiros internacionais dependem, obviamente da especificidade da marca; isto é, do seu posicionamento e das competências empresariais para o efectivar no Mercado. A entrada precipitada num Mercado, pode, se conduzir ao movimento errado, inviabilizar movimentos de correção e, por consequência a perca de oportunidades nesse mesmo Mercado. Importa assim, estudar as oportunidades e estabelecer critérios de selecção de parceiros que facilitem a pesquisa e evitem erros.
Esta actividade de planeamento, tantas vezes pouco comum nas empresas portuguesas, é a primordial actividade da gestão que dá segurança ao futuro e evita movimentos erráticos. Num Mundo de elevada volatilidade, onde a regra passou a ser a mudança rápida, planear torna-se uma actividade difícil e implica que o gestor tenha a capacidade de decidir com pouca ou instável informação; que é o mesmo que dizer, com pouca aversão ao risco.
Planear hoje, é um desafio à inovação, pois necessitamos de novas metodologias e abordagens adaptadas à época em que vivemos.
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