Muito, mas muito se escreveu sobre o melhor treinador do mundo e isso não vai parar.

Nem mesmo quando ELE o fizer.

 

ELE já está na história do FC Porto, do Chelsea, do Inter Milan e claro do Real Madrid e, sem grande esforço até já está, mal ou bem, na história do Barcelona, onde iniciou o seu percurso impar da conquista dos troféus apenas ao alcance de muito poucos.

 

ELE está também nos Media, no museu da Madame Tussaud, em Londres, e na publicidade.

E não vai ficar por aqui.

Para ELE, o céu não é o limite.

Aliás esta palavra não vem no seu dicionário de ambição.

 

Quem acompanha e vive com entrega e emoção profunda a carreira dele assistiu a um momento altíssimo na festa da cerimónia do título de campeão nacional  que o Real Madrid ganhou brilhantemente, ultrapassando-se a si próprio e batendo todos os recordes da sua história e dos outros.

 

Num estádio cheio de adeptos rendidos e apaixonados pelo seu treinador, ELE tinha que marcar a sua entrada triunfante, mas simples e despretensiosa, na passadeira vermelha por onde haviam já passado os seus homens, os seus guerreiros.

 

Os 80 000 amantes do futebol madrileno que ali estavam naquele verdadeiro Coliseu do Real Madrid, queriam render-lhe uma homenagem à altura do feito conseguido nestes 2 anos à frente do Clube número 1 do mundo.

 

De calças pretas e camisa branca (o único que não vestiu a camisola oficial com a marca do clube) sai do túnel em corrida, aproxima-se do podium onde está todo o staff desportivo da equipa, e, o que faz ELE?

 

Ajoelha-se e verga-se perante os seus homens.

Um momento de agradecimento real e de enorme respeito aos seus.

Um momento “Brave Heart”, que ninguém esperava.

 

Nem dentro do estádio, nem fora, nem em todas as casas espalhadas por esse mundo imenso que também assim lhe prestavam o tributo que ele merecia.

 

Fica a dúvida (?) se esta sua IDEIA já estaria na sua cabeça ou se terá surgido enquanto corria na passadeira vermelha. Por mim surgiu espontâneamente.

 

Nunca se viu tal coisa, e porque o paralelismo com o mundo frio e implacável dos negócios se impõe, a pergunta que fica é quantos CEO’s dessas grandes empresas ou mesmo pequenas se disporiam a fazer uma VÉNIA aos seus colaboradores, às suas pessoas.

Àqueles a quem devem muitíssimo tudo o que atingiram .

 

Exemplos nacionais, atrevo-me a “pensar baixinho” em dois ou três.

Internacionais, acredito num Bill Gates e num saudoso Steve Jobs.

 

Politicamente falando, NÃO acredito em nenhum leader.

A Vénia não é qualquer um que a pode fazer.

 

Até porque faz doer as costas e nem todos têm coluna.

 

http://www.youtube.com/watch?v=CKjCT6ecp5Y