Será que os festivais de música, tal como as pessoas, vivem também as dúvidas da maioridade? A questão é pertinente e serve de mote a uma experiência de três dias, perto do Meco, no recinto da 18ª edição do Super Bock Super Rock.

Quer no estudo da GFK ou no da Multidados que analisam as marcas e os festivais, a Super Bock é a marca mais associada a festivais de música mas estes números não foram suficientes para encher a herdade do cabeço da flauta onde tem lugar o festival de música que ostenta o nome da empresa de Leça do Balio.

Alguns afirmam que o cartaz de bandas e artistas era menos coeso do que em anos anteriores, o que afastou os festivaleiros. Outros falam na má fama que o festival teve em anos anteriores em termos de infra-estruturas o que não ajudou à enchente. Outros apontam para a crise e para a quebra generalizada de público nos recintos dos festivais de norte a sul do país.

No entanto, para a Super Bock, a reação é de naturalidade. A empresa afirma que esta não é uma situação de crise. Explicam que cada ano tem as suas particularidades e apontam para as melhorias generalizadas ao nível do recinto, o que levou, segundo a empresa, a um aumento do nível de satisfação e uma melhor experiência dos que marcaram presença no Meco.

Mas será que a empresa prepara mudanças para novas enchentes naquele que é também apelidado de festival camaleão? Pergunta à qual damos resposta.

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