28 de maio de 2008

Exame

 


“Tornarmo-nos boas pessoas é fazermos bem aos outros”, constata Filipe Vila Nova, presidente da Salsa, numa entrevista à EXAME de Junho. Por causa desta filosofia de vida e de gestão a Salsa chegou mesmo a abandonar alguns projectos. “Éramos para lançar uma calça anti-celulite, mas acho que era vender uma coisa para enganar”, recorda o empresário. Filipe Vila Nova vai mais longe para explicar a sua maneira de pensar e de agir: “Quem quer ser diferente, quem quer fazer coisas diferentes, quem quer ter sucesso e viver bem… Tem de se conhecer a si próprio. E conhecermo-nos a nós próprios tem que ver com auto-conhecimento. Isso é o princípio de todas as mudanças”. Aos 46 anos, casado e com dois filhos, considera que essa preocupação é uma das bases do êxito da marca que fundou com os seus irmãos, António e Beatriz Vila Nova. Ao que se somam outros ingredientes. Um deles é a concentração na sede da empresa, em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão, dos departamentos de design, imagem, investigação e desenvolvimento de novos modelos. Igualmente crucial foi a recente construção de um centro de distribuição com 14 mil metros quadrados e capacidade de envio de 20 milhões de peças por ano. Só a produção é que é feita por terceiros. As peças que exigem rapidez  são fabricados em Portugal. Para o norte de África dirigem-se normalmente as encomendas de jeans, o produto ícone da marca. A contratação em unidades asiáticas é feita através de um escritório da Salsa em Hong Kong.


 


Projecto mundial


Este modelo de negócio é a base de sustentação da expansão internacional da marca. Em 1994 a Irmãos Vila Nova – a empresa que detém a marca – era uma pequena têxtil que produzia em regime de subcontratação. Hoje é um grupo presente em 22 países, entre os quais Grécia, Espanha, Roménia, Omã, Arábia Saudita, Irlanda, Croácia e Angola.
A primeira loja Salsa inaugurou, em 1998, no centro comercial Norteshopping, em Matosinhos. Actualmente existem 219 pontos de venda da etiqueta, dos quais 95 são lojas monomarca, 62 são espaços Salsa localizados dentro de grandes armazéns e 66 são estabelecimentos multimarca. A internacionalização começou, em 2002, com a entrada em Espanha. Em 2004 a marca chegava ao Médio Oriente. 
O cliente Salsa são pessoas com mais de 20 anos com um “estilo de vida prático e sofisticado”, lê-se nas brochuras sobre o grupo. E é esse estilo que Filipe Vila Nova quer manter para satisfazer o seu sonho: “Ser global, ser internacionalmente a mais conhecida, uma das marcas respeitadas e sobretudo uma referência no mundo”.


 


Consolidar o projecto´


Com uma facturação de 81,2 milhões de euros, em 2007, a Salsa ainda está longe desse objectivo. Para o atingir, a marca terá de “estar presente em 80% dos países do mundo.” Para levar avante esse plano, Filipe Vila Nova comprou a maioria do capital na Irmãos Vila Nova (85%) tendo os seus irmãos António e Beatriz ficado com 15%. Um negócio que, segundo estimativas do mercado terá rondado os 100 milhões de euros.

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1 votosFilipe Vila Nova revela, numa entrevista à EXAME, os ingredientes que fizeram o sucesso da Salsa. 

 

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Comentários (2)

  1. Moe7a, se aqui tem um profissional de safade Pessoas que falam do que ne3o dniaomm costumam falar mais do que devem. SEEEE vocea tem dfavidas, procure outra me9dica. Alie1s, se as tem a ponto de perguntar a leigos, desculpe, mas talvez je1 tenha passado da hora de vocea mudar para uma profissional em que vocea possa confiar PLENAMENTE. Medicos, advogados, dentistas, etc , a gente sf3 deve frequentar se pode se sentir plenamente seguro nas me3os deles. Do contre1rio, a relae7e3o profissional je1 ne3o vale a pena.VAI POR MIM: UMA SEGUNDA OPINIc3O PROFISSIONAL!

    por: Marilu,
  2. I apologise, but, in my opinuon, you are mistaken. Write to me in PM, we will discuss.

    hpixel

    por: icon pack,

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