2 de setembro de 2017

Uma viagem no tempo até à Batalha do Vimeiro

Todos os meses temos viajado até ao centro do país para descobrir alguns dos segredos e encantos que esta marca-território encerra. Esta semana visitámos a zona Oeste, uma região rica em beleza natural, cheia de tradições e com um vasto património histórico, que muitos portugueses ainda desconhecem.

Foi perto da Lourinhã, na localidade que deu nome à famosa Batalha do Vimeiro que encontrámos o seu Centro de Interpretação, um espaço que nos permite viajar no tempo até aos acontecimentos que decorreram no ano de 1808. Ali, ingleses e portugueses derrotaram o exército francês de Napoleão, pondo fim àquilo que passou à história como a Primeira Invasão francesa.

À nossa espera estava o grupo de reconstituição histórica da Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro, que nos deu as boas-vindas a este espaço que tem servido de local dinamizador de várias atividades ligadas à temática militar. Um tipo de turismo que parece cada vez mais ganhar adeptos.

“Há uma conjuntura favorável a vários níveis. Primeiro, o turismo está na moda, seja em que tipologia de turismo se possa pensar. Contudo, há aqui um destaque e um enquadramento muito favorável para o turismo militar, até porque, por exemplo, o ministério da defesa tem apostado na promoção deste tipo de turismo. A associação turismo militar português também é um agente agora que está em campo, está no terreno, e tem vindo a fazer um excelente trabalho na promoção do turismo militar. (…) E naturalmente as recriações históricas são um fator de atração muito forte para os visitantes”, refere João Paulo Mergulhão, responsável pela área do Turismo na Câmara Municipal da Lourinhã.

O Centro de Interpretação, requalificado recentemente, apresenta vários espaços expositivos, desde o “prelúdio da batalha”, onde se pode conhecer todos os acontecimentos que antecederam a primeira invasão francesa, até à sala propriamente dita da “batalha do vimeiro”, onde o tema é apresentado através de soluções multimédia. Nestas exposições podemos encontrar armas da época das Guerras Peninsulares e artefactos arqueológicos com significativo valor histórico. De realçar que o Centro, localizado junto ao monumento comemorativo do primeiro centenário da batalha, foi construído de forma estratégica, já que o mesmo tem uma visão privilegiada para o campo de batalha.

Mas nada melhor do que ver com os próprios olhos as imagens captadas pela nossa equipa em mais uma viagem ao centro de Portugal.

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Jornalista: Francisco Branco; Imagem: Bruno Tibério; Edição: Rui Rodrigues

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