Novembro é o mês em que se assinala o “Dia Europeu do Enoturismo” e por isso a região Centro decidiu apostar na “Semana de Enoturismo” como forma de promover a atividade. Até dia 8 deste mês, as regiões vitivinícolas da Bairrada, Beira Interior, Dão, Lisboa e Tejo vão dar a conhecer ofertas. Em simultâneo começou esta segunda-feira a 7ª edição das “Jornadas de Enoturismo do Centro de Portugal”, na Bairrada.
Ao Imagens de Marca Pedro Soares, presidente da comissão vitivinícola da Bairrada, referiu que é “fundamental perceber por onde começar a reconstrução da região Centro. O setor vitivinícola não foi um dos mais fustigados pela onda de incêndios que assolou a região. Pode por isso este setor ser um dos pilares naturais do reerguer de populações, quer do ponto de vista económico, quer do ponto de vista social pois estamos a falar de um setor que alavanca muitas vezes a imagem e o valor de uma região. O turismo associado ao vinho será com certeza um contributo decisivo para o futuro da região Centro”.
A iniciativa pretende demonstrar como o vinho, aliado à vinha e ao património, é um importante motor de promoção e desenvolvimento do território nacional.
“O enoturismo ajuda desde logo a fixar população em torno da atividade turismo. Mas para além disso é ainda uma forma de preservar uma economia local que valorizando a produção com direito a “Denominação de Origem” não pode ser deslocalizada. Num país que cada vez mais possui zonas de baixa densidade populacional é fundamental criar condições para que as populações que o desejem possam viver de forma digna nos seus locais de origem, através das atividades desenvolvidas localmente, evitando assim a sua fuga para os grandes centros urbanos”, explica Pedro Soares.
Uma semana que pretende fomentar “ a partilha de ideias, conceitos e estratégias”, promovendo a implementação de novos conceitos de enoturismo e “espevitando a inovação no setor”.
“O balanço que fazemos deste evento terá que ser sempre positivo pois tem permitido dar a conhecer o potencial da região a outros públicos e chamar a atenção desses para a oferta local. Acresce ainda que permite comunicar a região de forma positiva e não apenas pela quantidade de “terra queimada” como tem sido comum nos últimos tempos. Acreditamos que as Jornadas vão ajudar a amplificar essa comunicação positiva em torno da região”, acrescenta o presidente ao Imagens de Marca.
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