O pontapé de partida do Euro 2016 é dado, amanhã, 10 de junho, em Paris, entrando Portugal em campo na terça-feira, 14 de junho. Mas, que retorno terá a participação da Seleção Nacional para a economia nacional? Foi a esta questão que o mais recente estudo do IPAM sobre o Euro 2016 quis responder.
Caso Portugal se sagre campeão da Europa, a participação na prova irá traduzir-se num impacto de 609 milhões de euros. Mesmo que a equipa orientada por Fernando Santos não atinja o apuramento para as eliminatórias seguintes, os três jogos relativos à fase de grupos representarão, só por si, um impacto económico para o país que atingirá os 438 milhões de euros.
Apesar deste cenário representar um insucesso desportivo na competição, a simples participação neste evento terá resultados económicos muito fortes: cerca de 110 milhões durante a fase de estágio e 167 milhões pela participação nos três jogos da fase de grupos. O facto de os portugueses continuarem a acompanhar a competição, mesmo sem a participação da seleção portuguesa, representará um impacto de mais 161 milhões de euros.
A UEFA espera gerar receitas de 500 milhões no Euro 2016, um valor bastante superior ao alcançado no Euro 2012, que gerou cerca de 300 milhões. Este crescimento pode ser justificado pelo facto de a próxima edição do Europeu apresentar algumas mudanças no formato, nomeadamente o alargamento para 24 equipas. A competição vai integrar, no total, 51 jogos, ao contrário dos 31 disputados no Europeu anterior.
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