Uma Visão Periférica de Portugal Uma Visão Periférica de Portugal

19 de abril de 2012

Uma Visão Periférica de Portugal

 O ator e orador Raúl de Orofino abriu o último painel do dia sobre “Uma Visão Periférica de Portugal”, com uma rábula de humor intitulada “Os portugueses são melhores do que eles pensam”.

Para o ator a ideia de que os portugueses são um povo triste que não ri, que sempre lhe passaram, não é verdadeira. “O humor é um aglutinador das pessoas”, disse realçando a importância de saber ouvir, “até no silêncio”.

O “potencial de trabalho e o potencial de afeto” dos portugueses foram salientados por este brasileiro que está em Portugal há 13 anos a dar palestras sobre motivação emocional.

“Portugal é simplesmente bonito” é o título de um cartaz promocional que Katja Tschimmel, consultora da Criatividade de Na’Mente, viu em Colónia, na Alemanha. E tendo como ponto de partida esta frase contou 5 episódios da sua vida e de como se apaixonou por Portugal e pela mentalidade dos portugueses.

Para esta alemã que está em Portugal há 22 anos, os potugueses vivem a um ritmo muito intenso e trabalha-se muito.E defendeu que as mulheres portuguesas são super mulheres – trabalham, estudam e tratam dos filhos ao mesmo tempo-, salientando a importância da familia para os portugueses.

Os negócios feitos à volta da mesa foi algo que esta designer também salientou como um ponto positivo dos portugueses, bem como a capacidade de iniciativa e a capacidade criativa como características de um povo.

Charme e improvisação, dedicação e flexibilidade, acolhimento familiar, convivio e iniciativa, e solução criativa de problemas… são estas, em resumo, as características dos portugueses para Katja Tschimmel. 

Michael DaCosta Babb, presidente ETIC/IPA, fez uma apresentação que caraterizou de “provocadora”, intitulada “ How F***ed can Portugal be?”.

A cultura, a qualidade de vida, o facto de ser um país pequeno e ser tudo em pequena escala são para este especialista algumas das mais valias de Portugal. Bem como o facto de ser um país relativamente seguro e ter cidades muito bonitas.

Para Michael DaCosta Babb está tudo num ponto: a capacidade de aceitar a diferença. Mas, alertou que o país tem um problema: não investiu o suficiente na educação.

“Portugal – será que estamos ‘linkados’ no mundo?”, foi a questão lançada pelo último orador do dia, Pedro Caramez, autor do livro “Linkedin”. Com sotaque do norte, como fez questão de salientar, começou por lembrar a emblemática frase “Vá para fora cá dentro”, apesar do foco da sua vida ser, neste momento, as redes sociais, mais precisamente o Linkedin.

O futuro está mais ligado à forma manipulamos as novas tecnologias, do que ao desenvolvimento dessas mesmas tecnologias – uma ideia que defendeu, lembrando que as barreiras geográficas são facilmente transponíveis e que o valor é,  muitas vezes, aportado pelos conhecimentos que se tem.

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Teresa Salvado

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