Uma marca renovada e pronta para contar uma história diferente. É assim que surge a nova Reclusa. Criada há cerca de 5 anos, e apresentando-se como a primeira empresa social no país a dar prioridade à contratação de colaboradoras com antecedentes criminais, a antiga “Reklusa” perde agora o “K” e reforça o seu posicionamento enquanto marca de moda.
“Esta reestruturação foi fundamental para a Reclusa, porque a Reclusa passada, com K, não era sustentável, recorria muito a receitas externas, à ajuda externa, e, portanto, não conseguia suster as suas atividades. Portanto, foi necessária uma mudança, não só em termos de imagem e posicionamento, mas também de produto para conseguir fazer com que esta marca fosse sustentável”, explica Maria del Mar Baptista, responsável de marketing e comunicação da Reclusa.
Após o processo de restruturação, levado a cabo pela Let’s Help, uma associação que promove e reconstrói negócios sociais, através de investimento de tempo e dinheiro, a Reclusa quis marcar esta mudança com uma nova imagem e identidade, desenvolvida pela agência Partners, apresentando agora um nome mais autêntico, tradicional e nacional.
“É muito importante que este negócio tenha um posicionamento forte no mundo da moda, que tenha receitas, para depois conseguirmos alcançar de forma mais eficiente e mais sustentável a nossa missão, que é, no fundo, contribuir para a reintegração de pessoas com antecedentes criminais. É agora uma marca de moda que tem por detrás toda uma história e que através do seu negócio dá possibilidade às pessoas de reconstituírem, de novo, as suas vidas”, refere a responsável.
Com esta reestruturação, a Reclusa espera nos próximos dois anos aumentar as suas vendas na ordem dos 200%, o que permitirá a criação de mais postos de trabalho, e, por consequência, gerar um maior impacto social.
A nossa equipa de reportagem esteve na loja e atelier da marca, na Rua das Amoreiras, em Lisboa, para descobrir todas as suas novidades – entre elas a nova coleção Outono/Inverno, inspirada em Trás-os-Montes e na Portugalidade adjacente a esta zona do país. Uma entrevista exclusiva que pode ver no topo desta página.
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