No dia em que celebra os 20 anos, a TSF vai abrir às sete da manhã com a mesma declaração de Emídio Rangel com que a emissão “nasceu”, e cumprirá a missão de ter um jornalista “no fim da rua” e outro “no fim do mundo”, avança a Lusa.

 

“Por uma boa história vamos ao fim da rua, vamos ao fim do mundo”, um dos slogans da TSF, que serviu de inspiração para um trabalho singular na celebração do 20 aniversário da estação.

 

De acordo com o seu director, Paulo Baldaia, um repórter vai estar no fim do mundo, em Ushuaia, cidade argentina considerada a mais austral do mundo, a contar histórias locais, enquanto em Portugal vários jornalistas vão estar no final das ruas onde se situa a TSF de Lisboa e a do Porto.

 

Na capital, o objectivo dos jornalistas será perceber o que o presidente da Câmara quer fazer com a zona ribeirinha, ao passo que no Porto passa por conhecer os planos de recuperação da Baixa portuense.

 

O director da estação planeia igualmente pôr no ar o depoimento de 20 personalidades marcantes, sobre os 20 anos da TSF e do país. Entre os convidados contam-se ex-governantes, o escritor José Saramago, a cantora Mariza, o presidente da Gulbenkian, Rui Vilar, o ensaísta Eduardo Lourenço, e o empresário de media Pinto Balsemão.

 

A “Conversa com Carlos Vaz Marques” terá como interlocutores os quatro anteriores directores da TSF: Emídio Rangel, David Borges, Carlos Andrade e José Fragoso.

 

Quanto à grande reportagem do dia, será inteiramente dedicada ao nascimento da TSF, recordando os primeiros dias e a primeira emissão pirata, o nascimento da cooperativa e a separação das pessoas que estiveram no primeiro grupo que fundou a rádio.

Ao longo do toda a semana, a TSF dispõe-se a recuperar as várias histórias que aconteceram em Fevereiro de 1988 e que marcaram esse mês.