9 de outubro de 2012

“Trabalho Sexual é Trabalho”

“Trabalho Sexual é Trabalho” é o nome da primeira campanha anti-discriminação sobre trabalho sexual em Portugal. Promovida pela Rede sobre Trabalho Sexual (RTS), em parceria com o GAT (Grupo Português de Ativistas sobre Tratamentos VIH/SIDA), a campanha pretende alertar para a necessidade de reconhecimento do trabalho sexual como profissão.

Pensada para televisão e para o mundo digital, a campanha é materializada num anúncio, produzido pela Garden Films, onde são mostrados depoimentos de prostitutas, strippers, acompanhantes e uma operadora de linha erótica.

“Esta iniciativa nasce por considerarmos que o reconhecimento do trabalho sexual, nas suas distintas formas e a dignificação das pessoas que o exercem é fundamental. O estigma e a discriminação que recai sobre as pessoas que fazem trabalho sexual têm um impacto negativo nas condições de trabalho, na saúde, na segurança e na sua vida pessoal”, afirmam os responsáveis pela campanha.

As associações que compõem a Rede sobre Trabalho Sexual tentam, assim, fazer com que estes cidadãos tenham os mesmos direitos sociais e jurídicos que qualquer outra pessoa. “Já é tempo dos trabalhadores do sexo serem considerados e respeitados enquanto membros da nossa sociedade e verem reconhecidos e facilitados o acesso pleno a um estatuto legal, possibilitando o usufruto de todos os Direitos Humanos consagrados, entre os quais, a proteção e a igualdade para todos os cidadãos”, explicam os responsáveis.

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Francisco Branco

Comentários (2)

  1. é uma iniciativa lovavel pois eleva a auto estima dessas trabalhadoras e assim diminuirá os riscos d contrairem doençaS DTS

    por: Joao catambi,
  2. Dou os meus parabéns a todos os que lutam pelo reconhecimento do trabalho sexual, pois é inaceitável que as pessoas que dele vivem sejam descriminadas ou marginalizadas, devendo disfrutar dos mesmos direitos e dignidade de qualquer outro trabalhador em qualquer área. Espero que o trabalho sexual seja reconhecido como actividade legal e que os(as) trabalhadores(as) do sexo possam ver respeitados os direitos e dignidade que merecem.

    por: Jaime Cordeiro,

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