A empresa proprietária do diário francês anunciou na semana passada um corte de 130 postos de trabalho, nos quais 40 deverão ser ao nível da redacção. Os trabalhadores do vespertino Le Monde protestam assim contra as medidas que a administração traçou para combater a crise económica que atravessa. A greve anunciada pelos trabalhadores surge como “a única resposta possível contra o plano extraordinariamente violento da administração”, segundo explicou uma porta-voz dos funcionários, em declarações ao The Guardian.

O Le Monde tem vindo a sofrer, desde de 2003, uma quebra na circulação média paga na ordem dos 40 mil exemplares e em 2007 fechou as contas com um prejuízo de 15 milhões de euros. AB

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