2 de março de 2011

Terminou o 2º round

 


“Penso que uma das principais características das marcas é que elas são capazes de construir relações emocionais com os consumidores, e que essas relações podem ultrapassar as fronteiras do país”.
A afirmação é de João Paulo Girbal. O presidente da Centromarca acrescenta que “as marcas da distribuição não representam nenhum produto específico e por isso, não têm hipótese de serem exportadas”. As afirmações foram proferidas durante o seminário “Marcas de Fabricante vs Marcas de Distribuição” que teve lugar em Lisboa.


 


 


Ainda antes do início do debate, foram apresentados os resultados do estudo “Marcas de Fabricante vs Marcas de Distribuição” promovido BBZ e pela Magma Research. Uma das principais conclusões refere que os portugueses estão cada vez mais rendidos às chamadas marcas brancas, em detrimento das marcas de fabricante.


 


 


O presidente da Centromarca explica que uma das razões para esta tendência relaciona-se com o factor preço. João Paulo Girbal refere que “temos uma situação em que quem marca o preço na prateleira do produto da marca e do produto branco é exactamente o dono dessa prateleira, ou seja, o dono do produto branco. Por isso temos uma situação de desigualdade. Temos um dos “players” com capacidade de marcar o preço do produto do outro e assim influenciar na decisão de compra”. Legislar pode ser uma das soluções para equilibrar o “jogo” entre as marcas de distribuição e as marcas de fabricante.


 



O administrador da BBZ refere que os resultados do estudo comprovam que os consumidores afastaram-se das marcas de fabricante e desenvolveram uma relação de confiança com as marcas de distribuição.  Vitor Tito refere que, caso as marcas de fabricante queiram aproximar-se dos consumidores “devem inovar, comunicar essa inovação de forma eficaz e repensar a relação de proximidade com os consumidores”. FP



 

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